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A 3ª face

Ter | 31.10.17

Dicas para poupar em grande estilo (a propósito do Dia Mundial da Poupança)

 

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Cá em casa, poupamos em grande estilo e até temos a colecção Outono/Inverno e a Primavera/Verão:

 

No Outono/Inverno:

- Desfilamos com mantas, pijamas polares e robes, que não são sempre da última colecção;

- Aproveitamos para cozinhar mais no forno e aquecer a cozinha;

- Franzimos as cortinas e deixamos o sol iluminar e aquecer a nossa passarele.

- Encerramos o fim-de-semana com um jantar à luz das velas.

 

Na Primavera/Verão:

- Usamos o uniforme da roupa branca e fresquinha;

- Reduzimos ao mínimo a temperatura do esquentador;

- Esticamos as cortinas e fechamos as portadas durante o dia, para refrescar o estilo:

- Aderimos ao dia semanal sem fogão e vivam as saladas!

 

E há ainda as peças básicas que usamos o ano inteiro:

- Sapatos confortáveis para caminhar nas distâncias mais curtas;

- Relógio temporizador para desligar o forno e o ferro antes de acabar;

- Damos carga máxima às máquinas de lavar;

- E uma lata muito fashion para recolher as multas de quem se esquece de desligar o carregador do telemóvel e do computador!

 

(E foi assim, que, há uns tempos, estas dicas se transformaram em euros,  num passatempo sobre poupança. Poupar compensa )

 

Ter | 31.10.17

Que las hay, las hay

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Há aquelas que se escondem o ano inteiro e as que não disfarçam nem por um dia mas hoje é o dia de todas. Afinal, de bruxas e de fadas, todas nós temos um pouco, não é?

 

E se ainda não fizeram os pacotes de doces para os vossos monstrinhos, aqui fica uma sugestão de última hora:

Material: molas da roupa em madeira, feltro, cola quente e adereços a gosto.

Confecção: escolha e imprima uns moldes "assustadores", copie para o feltro, recorte e cole nas molas com cola quente. 

Feche os saquinhos de doces com as molas e tcha-ram...vai ser a melhor feiticieira lá de casa!

 

Desejos de um noite assustadoramente doce!

Seg | 30.10.17

Mãe & filha: quem é quem?

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No meu tempo, as mães usavam cabelo curto e branco.

No meu tempo, as filhas tinham cabelo longo e passavam horas a penteá-lo.

Agora, vou com a minha filha cortar o cabelo e saímos do salão assim: ela com o tatuço à mostra e eu acerto só as pontinhas (e, para que não surjam dúvidas, o meu cabelo ainda tem a cor natural, ok?)

Ah, genes, se eu tivesse aquele cabelo liso e domado, em vez da minha juba encrespada…!

 

Sex | 27.10.17

Poupar (sem) papel : Comprometo-me a reduzir a minha pegada ecológica #6

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Aproveita todos os cupões de desconto de supermercado? Abra a carteira. Conte o número de cupões que tem. Multiplique por 12 meses e calcule a equivalência à quantidade de folhas A4 que gasta por ano.

Eu, como tenho vários cartões, fiz as contas e acho que desperdiço cerca de 72 folhas por ano. E se considerar as vezes em que vou ao Continente e tenho que imprimir os cupões na máquina porque me esqueci de levar os que tenho em casa, a fasquia sobe mais qualquer coisinha.

Porém, já há supermercados com responsabilidade ecológica e que passaram a disponibilizar cupões digitais, bastando utilizar o cartão de cliente na hora difícil (a do pagamento).

O Continente é um desses exemplos e já permite usar os cupões sem os apresentar, bastando pedir, através da APP, um código para utilizar na Caixa de pagamento (caduca ao fim de 10 minutos mas se a fila estiver demorada, pode pedir outro).

Mas, do que quero mesmo falar, é da APP do Minipreço, que instalei esta semana. Estou rendida às funcionalidades e ao design.

Ao invés das dezenas de talões que tinha que folhear, agora basta-me abrir a APP e sei quais são os meus descontos e respectiva validade e ainda os próximos talões que serão emitidos.

Para aderir aos cupões digitais, basta seleccionar os que queremos utilizar na próxima compra (podemos selecionar logo todos ou aqueles que queremos mesmo usar). Mas, se entretanto preferirmos voltar aos cupões em papel, é só clicar na opção e, em cerca de 48 horas, estarão disponíveis.

Para além desta opção ecológica, eu, como taradinha das poupanças, adorei a funcionalidade de poder consultar o que gasto e o que poupo. Que excelente ideia!

E ainda… há cupões exclusivos para quem tem a APP.

Tem dúvidas? A APP do Minipreço inclui vídeos tutoriais que explicam passo a passo as funcionalidades.

Afinal, também podemos poupar sem papel!

 

Qui | 26.10.17

Passatempo Navigator: A volta ao mundo em 80 páginas vai mandar-te viajar outra vez

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As recordações de uma viagem são momentos pessoais que absorvemos e guardamos para sempre num cantinho do nosso coração.

Mas a Navigator dá-nos a oportunidade de voltar a viajar nas asas dessas memórias. Explicando melhor, o passatempo “Around the world in 80 pages” destina-se a pessoas que queiram partilhar a história e algumas fotos sobre uma viagem e os 10 primeiros classificados receberão cheques viagem entre 2500 e 1000 €. A melhor foto será ainda premiada com uma máquina fotográfica Nikon D5500.

 Os participantes devem:

- enviar um texto redigido em inglês até 2500 caracteres sobre uma viagem que tenham realizado;

- fazer o upload de até 3 fotos  (com o máximo de  500 kb, cada), relativas ao lugar ou situação escolhida para narrar.

Podem concorrer e consultar as condições aqui .

 

Só tenho duas palavras a dizer: TAMBÉM QUEEEERO!

 

Qua | 25.10.17

Outubro é o mês da prevenção do cancro da mama mas o mundo ainda não é cor-de-rosa

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Homens, este assunto também vos interessa! Embora seja mais raro, os homens também podem sofrer de cancro da mama!

 

O movimento conhecido como Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos, nos anos 90 e foi recebendo adesão um pouco por todo o mundo, com o objectivo de permitir sensibilizar a população para a temática da prevenção e diagnóstico precoce do cancro da mama.

Em Portugal, o mês de outubro é assinalado por duas efemérides: a 15 de outubro assinala-se o Dia Mundial da Saúde da Mama e a 30 de outubro o Dia Nacional de Luta Contra o Cancro da Mama. É no período compreendido entre estas datas que a Liga Portuguesa Contra o Cancro desenvolve o movimento "Onda Rosa" procurando incentivar à prevenção e diagnóstico precoce do cancro da mama. Eu, por exemplo, irei participar no próximo sábado, numa caminhada organizada pelo Núcleo Local da Liga, onde sou voluntária.

 

Mas do que quero mesmo falar, é da entrevista mais lúcida dos últimos tempos que li sobre o tema. Sem pintar o mundo de cor-de-rosa e de forma aberta, Lynne Archibald, presidente da Associação Laço, fala sobre o cancro da mama de maneira isenta e esclarecida.

Senti, muito pessoalmente, que é uma daquelas pessoas especiais que fazem andar o mundo: acredita, luta e, quando percebe que o caminho é infértil, assume a derrota e desbrava novas rotas. E nunca desiste!

 

Atrevo-me a transcrever,  aqui, os excertos mais marcantes da entrevista publicada pela Revista Activa, edição de Outubro (com os devidos créditos e reconhecimentos):

 “Em 2001, nós achávamos que fazendo o rastreio muito cedo, íamos conseguir encontrar os nódulos e eliminá-los, e que se conseguíssemos estender o rastreio a todas as mulheres, mais ninguém iria morrer de cancro da mama.  Em todo o mundo se promoveu o rastreio. Mas em 2008, começaram a sair os primeiros estudos sobre a sua eficácia. E para nosso espanto, vimos que não estava a ter o impacto que esperávamos. Ninguém quis acreditar (...) Intuitivamente, a ideia funcionava: se eu tenho uma coisa má e a tiro enquanto não está desenvolvida, resolve-se. E em alguns tipos de cancro é assim que funciona. Mas no cancro da mama não. Em muitos casos, diagnosticados cedo, de facto resolve-se o problema.  Mas em 30 % dos casos, o cancro já espalhou e não o conseguimos ver ou já está programado geneticamente para se espalhar e vai-se espalhar mesmo com quimio e radioterapia. E muitas destas mulheres não têm idade para fazer rastreio.

(...)

Quando desenvolvemos a rede de rastreio, achámos mesmo que íamos acabar com o cancro da mama. Quando começámos, em 2001, morriam todos os anos 1500 mulheres com cancro da mama. Hoje, morrem 1600.

(...)

Voltámo-nos para a ciência. Nós não sabemos a causa do cancro da mama. Apenas 5% são devidos a mutação genética, o que quer dizer que 95% não são. São devidos a quê? Não sabemos!

 (...)

As doenças não são curadas nos hospitais: são curadas muito mais cedo nos laboratórios.

(...)

Claro que 70% das mulheres diagnosticadas são tratadas e ficam bem.

(...)

Hoje há muitas mulheres que vivem mais tempo com cancro metastizado(...) mas a média é de 24 a 36 meses.

 (...)

Acho que eticamente todas a s pessoas têm o direito a saber ao certo aquilo que têm. Até porque precisam de organizar a sua vida, de escolher as suas prioridades, e até mesmo de recusar tratamentos que as fazem sentir muito mal e que não lhes vão fazer nada em termos de sobrevida.(...) Não há nada mais duro para dizer a outra pessoa que: "Eu não tenho mais tratamentos para si". Mas isso tem de ser feito, porque a pessoa tem o direito de saber o que a espera, e muitas vezes os médicos insistem em tratamentos que não trazem quaisquer benefícios. 

(...)

- Como é que eu posso ajudar alguém com cancro?

Sendo sensível ao que a pessoa quer. Há pessoas que querem informação, há pessoas que não querem saber de nada. Há pessoas que querem falar, há as que não querem. E há coisas que não devemos em definitivo dizer. "Não te preocupes que vai correr tudo bem", por exemplo. Como é que eu não me preocupo, se tenho cancro? Ficar preocupada é racional. Portanto, o mais importante é ficar ao lado da pessoa, e absorver o que ela tiver para descarregar. Também pode dar ajudas práticas, ajudar com a vida de todos os dias.

 

 

Ter | 24.10.17

Filha, sabes que assim, o príncipe encantado nunca te encontrará!

 

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É certo que as Cinderelas de hoje em dia já não usam sapatinhos de cristal. Mas continuam a gostar de ver os seus pezinhos delicados dentro de lindos sapatinhos.

A minha princesa comprou um florido par de sapatos nos saldos, já a pensar na meia estação.

-  Que bom, filha, são lindos e baratos, que excelente investimento!

 Porém, a primeira vez que os usou, telefonou-me aflita porque afinal lhe estavam largos e não os conseguia usar!

- Compra umas palmilhas e resolves o problema, filha!

Ela comprou as palmilhas. Ontem, mandou-me os sapatos porque continua sem os conseguir usar.

E eu, que calço um número abaixo, experimentei o  sapato esquerdo  e ficou perfeito.

-  Yes, já ganhei uns sapatinhos - pensei.

Calcei o outro e ficou-me bastante largo.

-  Ups, afinal os sapatos estão-me largos, maldita perna esquerda que deve estar inchada até ao pé!

Mas, de repente, fez-se luz! Descalcei-me e verifiquei a sola dos sapatos.

 

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Sim, ela tinha comprado um sapato 37 e outro 38!

E eu só pensei:

- Filha, se perderes um destes sapatos e o príncipe encantado te procurar, jamais na vida te encontrará!

 

P.S. Obviamente que não os vou jogar fora. Coloquei uma segunda palmilha no sapato direito e hoje já os trago calçados. Se, porventura passarem por uma mulher com um sapato maior do que o outro, provavelmente sou eu!

 

 

Seg | 23.10.17

Trabalhos que nos saem do coração

 

 

 

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Quando uma futura mamã escolheu este tecido e me pediu  para fazer um conjunto para a acompanhar às consultas de obstetrícia ( pasta, capa para livro e bolsa para a pen), fiquei a ponderar como dar vida ao trabalho, sem o tornar pindérico. 

Qualquer conjugação com outro tecido de fantasia não me parecia bem. Por isso, decidi arriscar um rosa liso, com pormenores bem simples e clássicos. 

No final, foi difícil consumar a separação e entregar as peças à legítima proprietária.  Como eu pecebo os artistas, na hora de se desfazerem das suas obras!

É que fiquei mesmo apaixonada! O que acham?

 

Sex | 20.10.17

Dá-me tampas (Comprometo-me a reduzir a minha pegada ecológica #5)

Quantas tampinhas consegue descobrir na imagem????

 

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Quero crer que a recolha de tampinhas para projectos solidários já se tornou um hábito dos portugueses.

Há municípios, juntas de freguesia e associações em todo o país que recolhem e vendem as tampas de plástico para reciclagem, transformando o dinheiro das vendas em equipamentos médicos e ortopédicos (normalmente, cadeiras de rodas).

 

Sabemos exactamente que tampinhas separar?

 As tampinhas devem ser obrigatoriamente de plástico, preferencialmente de líquidos alimentares, como tampas de garrafas e garrafões de água ou refrigerante, iogurtes líquidos, e também de garrafas de óleo, shampoo, detergentes e vinho.

Mas atenção! Não podemos misturar tampas de embalagens de produtos perigosos ou que contiveram tintas, vernizes, gorduras, tampas de jerricans e similares!

 

Para os mais poupadinhos, poderia aconselhar a recolher as tampinhas de toda a família para vender a uma empresa de gestão de resíduos e ganhar uns tostões. Mas, considerando que cada quilo de tampinhas rende entre 20 a 30 cêntimos, valerá mesmo a pena?  

 

Retomando a pergunta do início do post, conseguiram descobrir as 9 tampinhas utilizadas para fazer os chapéus das minhas mondinas de alfazema?

Bastou pintá-las com tinta spray, colá-las com cola quente num círculo de feltro e decorar a gosto.

Com imaginação, podemos transformar as vulgares tampinhas coloridas em obras de arte, em brinquedos, em peças de decoração…

Aqui ficam algumas sugestões de fácil confecção, já a pensar no Natal.

Haja criatividade!

 

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 Fonte: Pinterest

Qua | 18.10.17

O pai Marcelo

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Num país em cinzas, devastado pelos fogos, pela incompetência e pela revolta, o que sobra de Portugal? Quando a fé e a segurança se esgotam, o que resta de nós?

Portugal nada mais é, neste momento, que uma criança assustada e perdida, a precisar de colo e orientação.

Obrigada, pai Marcelo. Porque, ontem, voltaste a cumprir o teu papel parental: afagaste-nos na nossa dor, aconchegaste-nos com a tua voz comovida, não desculpaste os erros graves de alguns filhos, ralhaste, deixaste ameaças firmes no ar, exigiste mudanças.

Foste pedagogicamente correcto. Demonstraste ser um pai presente, que abraça mas que não perdoa o mau comportamento. Disseste o que todos sentimos, sem meias palavras ou subterfúgios. Porque um pai, quando é preciso, também tem que ser duro e autoritário.

E, sinceramente, era isto que precisávamos, enquanto nação, para voltar a acreditar no dia de amanhã.     

Neste momento, tenho muita vergonha do meu Governo, incapaz de nos defender o direito mais básico: a vida. Mas sinto um orgulho incomensurável nos heróis anónimos que durante estes meses têm combatido os milhares de incêndios e em Marcelo Rebelo de Sousa, que  mais do que uma figura de Estado, se revelou um verdadeiro pai.

Obrigada!

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