Eu não estava a perceber porque raio tinha hoje tantas visualizações. Até que, ao correr a homepage do Sapo, reconheci os meus passarinhos de Natal (feitos por mim) e o presente dos meus filhos!!!
Obrigada, Sapo! Estou a fechar 2017 com um enorme sorriso nos lábios. Criar o BLOG foi um dos grandes feitos deste ano e, contrariamente ao que imaginei, ainda não me arrependi.
Uma convenção de calendário, um ritual ancestral que nos dá fé de que o futuro será sempre melhor. E por isso, devemos continuar a nossa caminhada e pedir ao Sol que nascerá nesse dia que tudo transforme para melhor.
No fundo, é apenas mais uma meia-noite na nossa vida mas que nos devolve a esperança, pelo que vale a pena festejar, pedindo um desejo por cada badalada. Afinal, nós, os humanos, somos pequenas nuvens que só se movem arrastadas pelo vento.
Que os nossos sonhos sejam o vento que nos empurra para a frente e para cima. Que nunca percamos a capacidade de sonhar…
MAS…
Que a olhar para a agenda do Novo Ano, consigamos traduzir os nossos sonhos em objectivos alcançáveis, para que, ao fechá-la nas vésperas do próximo ano, o balanço seja positivo.
Estes são os meus objectivos a inscrever na primeira folha da agenda:
Mudar o Mundo Fazer a minha parte
Ter saúde Marcar as consultas em falta
Dar a volta ao Mundo Ir a Paris num fim-de-semana prolongado
Ficar rica Ter dinheiro para ir a Paris
Ser perfeita Esforçar-me para minorar os meus defeitos
Ter sucesso profissional Aguentar as míseras funções que me estão acometidas
Ser “desperdício zero” Fazer escolhas ecológicas
5 Poupar 2000 € Não ter o saldo bancário a negativo
Tornar-me desportista Caminhar mais e fazer exercício em casa
Organizar as ementas semanais Planear de véspera as refeições
Ter 100 seguidores no Blog Ter tempo e inspiração para escrever no Blog
Eu já tinha escrito aqui que a fada dos dentes não existe!!!
Só para o voltar a provar, informo que ontem fui eu a visada no conluio: parti um dente e estou agora a caminho da dentista! Que feliz presente de Natal antecipado!!!
E como não há coincidências, ontem também foi dia do meu filho ir ao ortodontista e ficar marcado, para meados de Abril, a colocação dos seus dois aparelhos!
A maioria do país andará, por esta altura, num corropio de festas de Natal, certo? É no infantário das crianças, no trabalho, no grupo de amigos, no clube desportivo, no lar dos avós...quase todas com beberetes servidos em plástico descartável, não é verdade?
Esta semana, enquanto participava na organização de um jantar, em que cada um levará comida e bebida para partilhar, discutia-se quem ficaria responsável por levar os pratos e talheres de plástico.
Então, eu intervi:
- E se cada um trouxesse o prato, o copo e os talheres de casa, sem serem descartáveis, para poupar o ambiente?
Olharam-me estupefactos! Mas depois de lhes passar o primeiro impacto de tamanho disparate, todos concordaram.
Quem sabe se, nas próximas festas que organizarem, os meus amigos se lembrem de replicar esta ideia e a moda pega...
E o que dizer quando o teu marido vai a um centro comercial e te envia esta foto pelo Whatsapp com a legenda “Olha nós”?
Sim, já somos nós nos meus sonhos de velhice. Eu continuarei a ocupar os serões entre agulhas e a máquina de costura e tu vais adormecer no sofá a ver as tuas séries preferidas. Quando acordares, aconchegas-me com uma mantinha porque sabes que viro fera quando sou acordada durante o primeiro sono.
Vais ficar a olhar para a minhas rugas e a ler a profundidade dos meus defeitos e as pequenas qualidades. E eu vou entreabrir os olhos e sorrir para o velhote de olhos azuis que se parece com o jovem por quem me apaixonei num dia em que o sol lhe cobriu de ouro os cabelos loiros e que me acompanhou toda a vida.
Vais ajudar-me a levantar da cadeira e eu pergunto se os meninos telefonaram ou enviaram a última mensagem do dia.
E tu vais responder que não mas que estiveste a organizar as fotos de infância no computador (hás-de morrer sem terminar essa tarefa).
E, entre resmungos , havemos de adormecer em conchinha , como sempre.
Pelo segundo ano consecutivo, o Boticário ajuda-me a oferecer aqueles presentes irresistivelmente perfumados que fazem o sonho de miúdas e graúdas (pelo menos eu derreto-me só de passar à porta da loja) a custo zero ou com um grande desconto.
O passatempo diário no Facebook da marca valeu-me, no ano passado, dois produtos grátis e alguns voucher de 40% de desconto num produto à escolha.
Este ano, já consegui o desconto de 40%, que vai ser aplicado numa maravilhosa água de ameixa.
Aguardo, ansiosamente, que o Boticário me surpreenda com um produto oferecido, mas ainda não tive essa sorte.
O passatempo é válido até ao dia 15 de Dezembro e, se querem um conselho de amiga, recrutem toda a família para participar. Afinal, são 200 prémios diários e quanto mais vezes participarem, maior a probabilidade.
E ainda podem ganhar uma participação extra se convidarem 5 amigos.
Então, ainda me estão a ler ou já abriram a página do Boticário para participar? É aqui. Boa sorte!
Ontem participei no passatempo "A Magia de Reciclar" e hoje recebi o e-mail a informar-me que fui uma das vencedoras. O meu kit de sacos de reciclagem já vem a caminho.
Os kits são oferecidos aos 100 primeiros participantes diários e o passatempo dura até dia 14 de dezembro.
Participe aqui, de preferência logo depois das doze badaladas. Boa sorte e boa reciclagem!
Pela primeira vez, participei num mercadinho de Natal que está a decorrer nos feriados e fins-de-semana do mês de Dezembro. Confesso que, na véspera, me sentia em pânico por não ter conseguido fazer nem metade das peças que tinha idealizado levar. Apesar dos serões que se prolongaram pela madrugada, demoro sempre mais tempo a terminar uma peça do que aquilo que o meu cronograma mental estipula.
Demoro tanto tempo a conjugar tecidos e nos pormenores dos acabamentos que o trabalho não rende. Mas, na verdade, costura criativa não rima com produção em série, pois não?
Passado o fim-de-semana, reconheço que adorei a experiência de contactar com o público, de responder a questões sobre os meus trabalhinhos, dos elogios, do convívio com os outros artesãos. E de ver algum retorno monetário do meu investimento, claro.
Mas também correu tão MAL!!!
Senti que cada peça que colocava num saco e entregava ao comprador era um pedacinho de mim que se afastava para sempre. E quando eram as minhas criações favoritas, então? Só tinha vontade de berrar: ”Ó, por favor! Não leve essa bolsa! Deixe ficar aqui este babete! Eu gosto tanto deles e não tenho mais nenhuns!”
Estou acostumada a fazer trabalhos por encomenda e como são as clientes a escolher exactamente aquilo que querem, nunca sinto que eles me pertencem. Agora, ver desaparecer miminhos que criei como se fossem para mim… é um misto de satisfação por apreciarem o que faço e de luto por os ver desaparecer.
Decididamente, não tenho perfil de vendedora nem de empresária. As minhas colegas dizem que os meus preços são tão baixos que mal dão para o material e não nasci com o dom de insistir para que me comprem qualquer coisa. Se pararem para ver e me elogiarem, já fico satisfeita.
Isto deve ser assim uma amostra daquilo que sentem os artistas plásticos e pintores quando vendem as suas obras. Mesmo que as repliquem, a primeira é sempre como um filho criado nas nossas entranhas.