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A 3ª face

Qua | 31.01.18

Um dia ao contrário

 

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Parece que hoje é o dia de fazer tudo ao contrário. O "objectivo é abanar a rotina do quotidiano e libertar a mente da prisão da normalidade", devolve-me a pesquisa no Google.

Assim sendo, em vez de viver o presente, não pude evitar regressar 15/16 anos atrás e voltar a ouvir uma vozinha atabalhoada a declamar o poema da Luísa Ducla Soares, que aprendeu no Infantário e que repetia sem cessar (ainda hoje o consigo dizer de cor). 

Que tenham um bom dia, divirtam-se e façam tudo ao contrário! (que eu já tenho um sorriso na face, pelas boas memórias que este dia me trouxe)

 

O menino do contra
queria tudo ao contrário:
deitava os fatos na cama
e dormia no armário.
 
Das cascas dos ovos
fazia uma omelete;
para tomar banho
usava a retrete.
 
Andava, corria
de pernas para o ar;
se estava contente
punha-se a chorar.
 
Molhava-se ao sol,
secava na chuva;
e em cada pé
usava uma luva.
 
Escrevia no lápis
com um papel;
achava salgado
o sabor do mel.
 
No dia dos anos
teve dois presentes:
um pente com velas
e um bolo com dentes.
                                                                               Luísa Ducla Soares
 

 

Dom | 28.01.18

Parece que todos os passatempos de Janeiro vão aterrar em Paris

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Desde que escrevi, como desejo para 2018, que queria ir a Paris, parece que todas as marcas estão fazer questão de me oferecem (dissimuladamente) a viagem.

Agora é a Optivisão que lançou um passatempo, cujo prémio é uma viagem à cidade luz para 2 pessoas, com uma estada de 2 noites!

 

O passatempo termina no dia 31 de Janeiro e só tenho que:

  • Ser fã da página de Facebook da Optivisão
  • escrever uma frase criativa que descreva Paris, a marca Longchamp e a Optivisão;
  • preencher o formulário que está online em  www.optivisao.pt
  • E fazer as malas, pois claro!

(Era bom, não era?)

Sab | 27.01.18

A taradinha dos cupões & talões

 

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Conheço alguém (mas não vou dizer quem) que aproveita todos os cupões que lhe convém.

E por isso, mostra um ar de confiança sempre que vai às compras ao Continente, porque usa vários cartões com descontos diferentes, para rentabilizar a poupança.

Há uns dias, lá foi com a lista feita. Já sabia o que compraria com o desconto de 5€ em compras superiores a 20€. E o resto, remeteu para o outro cartão, com descontos em produtos específicos.

Mas hoje, ao verificar que o saldo do cartão continuava a zero, esse alguém (mas não vou dizer quem) descobriu que, por um fatal engano, deu o cupão da mãe em vez do seu!

Mas não há problema! Os clientes têm 15 dias para recuperar os descontos, se levarem o talão de compra, o cupão de desconto e o cartão Continente e o solicitarem no Apoio ao Cliente!

E esse alguém (mas não vou dizer quem) guarda todos os talões de compra numa caixa durante um ano, pelo que irá em breve recuperar os seus 5 €.

Eu disse todos os talões? Bem, todos menos um! Aquele que fez falta para acionar a garantia numa ferramenta do Lidl avariada…e que, revolvida toda a casa, não estava em buraco nenhum!

 

(Eu fiz algumas rimas nesta prosa??? Lá diz o ditado que quem faz versos sem querer… é génio até morrer!)

 

Sex | 26.01.18

Agora faço o meu próprio detergente! (Comprometo-me a reduzir a pegada ecológica #13)

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Querer aprender algo novo é perigoso! Leva-nos a abrir a porta do nosso casulo e, depois de começarmos a caminhar, não conseguimos retroceder, fazendo uma descoberta a cada passo.

É assim que me sinto. Desde que decidi ter uma vida menos poluente, descubro coisas novas diariamente. Regra geral, são bem simples, ao alcance das nossas rotinas mas que estão invisíveis.

Nunca teria pensado fazer o meu próprio detergente para a roupa! Isso daria muito trabalho, levaria muito tempo e seriam necessários produtos dos quais não disponho.  Por isso, orgulhava-me de comprar embalagens com 60% de desconto, ou mais. Que vitória, conseguir uma dose de detergente a 15 cêntimos!!! E depois levar as embalagens para o ecoponto!

Pois, sem querer, tropecei numa discussão na comunidade do Facebook associada à Zero Waste e descobri que é possível fazer 5 litros de detergente com meia barra de sabão e embalagens vazias, que podem ser reutilizadas!

No fim-de-semana, arregacei as mangas e fui experimentar. Já fiz várias lavagens e posso afirmar que os resultados são tão bons como qualquer outro detergente. O preço de cada dose? 0,02 € !!!

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Ingredientes:

-  5 litros de água quente;  

- 200 gr de sabão à escolha (eu usei azul e branco);

- cerca de 20 gotas de óleo essencial, opcional (eu usei de alfazema);

- 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio (opcional, para lavagens de roupa branca)

Utensílios:

- embalagens para guardar o detergente;

- ralador;

- alguidar ou garrafão grande;

- colher ou utensílio para mexer.

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Modo de preparação:

1) Aquecer a água para que o sabão se dissolva mais facilmente;

2) Com o ralador, desfazer o sabão (ou cortar em pedaços pequenos com uma faca)

3) Misturar a água, o sabão e o óleo essencial, mexendo com uma colher. Em alternativa, agitar a mistura num garrafão grande, com o cuidado de não encher completamente para conseguir agitar.

4) Opção para roupa branca:

Misturar cerca de 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio para 2,5 l de detergente.

No meu caso, dividi o detergente em duas partes e, numa metade, adicionei o bicarbonato. Assim, tenho detergente para roupa branca e de cor.

5) E está pronto! Quando quiser usar, deverá ter o cuidado de agitar previamente, para desfazer a “nata” que se forma em cima.

Eu uso cerca de 200 ml por lavagem porque a minha máquina é de 7 Kg.

Para roupa mais suja, será boa ideia deixar 1 ou 2 horas de molho (basta pausar a máquina durante esse tempo).

 

Sex | 26.01.18

As minhas citações preferidas

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São tantas, tantas, as frases e citações em que me revejo! Passei a semana a pensar no tema, a ponderar, a escolher... e saiu isto! Não serão, por certo,  as melhores mas mostram a minha filosofia de vida, a minha maneira de encarar o mundo:

1)

Resultado de imagem para O dinheiro faz homens ricos, o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz grandes homens

 

2)

Eu? Eu estou a fazer a minha parte! (resposta do colibri quando os animais de grande porte lhe perguntaram porque teimava em apagar o fogo com a gota de água que levava no bico) - autor desconhecido

3)

Não são as pessoas felizes que são gratas; são as pessoas gratas que são felizes. - Francis Bacon 

 

4)

A simplicidade é o último grau de sofisticação. - Leonardo da Vinci

 

5)

A maior vingança que se pode ter é a indiferença. O ódio é só o casaco do amor virado do avesso. - Eu (porque não sou perfeita!)

 

Qui | 25.01.18

A 3ª Face esteve em destaque...

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Ontem e hoje!

Com os posts sobre uma fonte "escondida" em Monchique e sobre o uso do copo menstrual.

Obrigada Sapo! Obrigada a quem me lê e comenta. E sobretudo a alguns bloggers com quem criei muita empatia e que já considero amigos. 

Mas agradeço sobretudo à minha "parceira no crime", que se lamenta que nunca é referida nos posts, pois é ela que costuma ser a fotógrafa de serviço e me ajuda nos temas. Aliás, o uso do copo foi a narração da sua experiência.

Obrigada, filhota! Alguma vez na vida me iria esquecer de ti???

 

Qui | 25.01.18

Wonder Wheel: quando a vida é um carrossel

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Finalmente, vi o mais recente filme do Woody Allen.

Mais uma voltinha no drama humano. Mais um exemplo da nossa fatalidade quando, perante encruzilhadas, escolhemos deliberadamente o mau caminho. Outra prova de que a loucura nos ronda a cada esquina da vida.

Não vale a pena falar no elenco brilhante, em que, mesmo assim, a Kate Winslet se consegue destacar, sobretudo nos seus monólogos delirantes.

Elogiar a fotografia, que consegue transformar os sentimentos em cores, é coisa que o os críticos já devem ter referido!

Gostei muito. Gosto de filmes que se digerem na minha mente durante, pelo menos 3 dias, e que me deixam ser eu a construir o final.

Aos olhos de quem já tem mais de 40 anos, o enredo ganha outra perspectiva. Bem podíamos ser a Ginna (Kate Winslet) ou o Humpty (Jim Belushi) deste filme, com as nossas frustrações estampadas no quotidiano mas com os sonhos de juventude guardados em preciosas caixinhas que, de tempos a tempos, destapamos (geralmente para os mostrar às mesmas pessoas de sempre). E estes sonhos, por vezes, depois de abertos, ganham asas e voltamos a acreditar que os podemos viver.

Nada de mal há nisso e não nos torna alienados, psicopatas, ciumentos ou perversos.

E não me parece que o filme defenda a ideia de que o ser humano não muda ou a de que o destino é uma roda gigante e, depois de embarcados, retornamos sempre ao mesmo ponto.

Na  minha perspectiva, a moral da história é outra e serve a todas as gerações: é a de que, quem rasga o bilhete para agarrar o seu sonho na altura certa, poderá não ter outra oportunidade. Aí sim, o carrossel da vida gira para sempre e jamais conseguiremos sair para apanhar esse sonho!

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