Quanto a vocês não sei. Mas eu, como mãe, não troco uma prenda feita pelos meus filhos nem pela coroa da rainha de Inglaterra (já a vi na exposição e até é catita e brilha que se farta)!
Dinheiro nenhum no mundo compra uma boa recordação da infância dos nossos filhos, daqui por uns anos.
Por isso, apresento aqui algumas sugestões de presentes para o Dia da Mãe, que os pais podem fazer com os filhos, sem precisar de qualquer curso inicial de artesanato.
São super-fáceis e vão derreter o coração de qualquer mamã.
Aventurem-se.
Mandem a mãe ao cinema ou ao SPA e comecem a trabalhar.
Na clandestinidade, ok?
1) Qual a mãe que não se queixa de que os filhos crescem demasiado rápido?
O presente ideal será uma recordação do pé, mão ou mesmo impressão digital do seu pequeno tesouro.
Para fazer a massa de sal, basta misturar:
1 chávena de sal
1 chávena de farinha
1/2 chávena de água
Amassar bem, estender e fazer a impressão do que preferir: o pé, a mão, o dedo...ou tudo.
Depois, colocar sobre papel vegetal e levar o trabalho ao forno com temperatura de 120º entre 2 ou 3 horas, dependendo da espessura do trabalho.
Parece muito trabalhoso?
Vão à loja (pode ser ao chinês perto de vós) e comprem pasta de modelar branca, de marca DAS, JOVI ou similar.
Amassem bem para amolecer, façam o trabalho e deixem secar ao ar.
2) A que cheira o amor?
Comprem uma vela com um cheirinho delicioso e personalizem com cordel e um coração recortado pelo (a) filho(a).
Basta usar cola quente.
E fica pronta uma prendinha rústica e cheia de significado.
3) Descansar em cima do amor
Uma almofada.
Tintas.
Uma doce mensagem.
E não se esqueçam de deixar a mãe desfrutar da prenda. Pelo menos meia hora por dia.
4) A mãe adora costura?
Roubem-lhe um retalho de tecido e um punhado de botões.
Usem cola quente para os colar.
Rematem com uma mensagem especial.
5) Mães que adoram cozinhar e fazer doces
Lá no fundo do armário, estão arrumadas formas de papel dos queques e brigadeiros.
Vão lá roubar o material e façam um quadro ou postal original.
(As pérolas autocolantes vendem-se nos chineses e nas papelarias, caso queiram finalizar com um ar profissional).
6) E quando os filhos são verdadeiros artistas (e para as mães são sempre)
Vão comprar um leque de papel e deixem o(a) filho(a) decorá-lo a gosto.
Vão por mim, pais.
É para celebrar o Dia da Mãe.
Mas vocês também vão ser os melhores pais do mundo, nesse dia!
Surpreendê-los no Natal ou nos aniversários já é tradição na família. E temos conseguido.
Os meus filhos nasceram com uns pais tresloucados e há muito que o perceberam. Acontece sempre qualquer coisa no Natal ou no aniversário que os deixa atarantados.
Esta epopeia torna-se mais difícil quando eles escolhem a prenda e a vão comprar connosco.
Foi o que aconteceu no Sábado.
A minha filha fez anos e, por essa altura já tinha ido comprar o presente de aniversário com o pai. E não foi propriamente barato... já não havia orçamento para investir em surpresas... nem que fosse um chupa-chupa com sabor a beterraba!
Como lhe poderia arrancar aquele ar de "como é que eles se lembraram disto?"
Falo em beterraba porque a princesa mudou os seus hábitos alimentares e tornou-se quase-vegan. Só não resiste a queijo, manteiga e bolinho com chantilly. Mas apenas em ocasiões especiais.
A festa foi em casa. Preparei o lanche e fiz o tradicional bolo de aniversário (o mais irresistível do mundo, com recheio de ananás e chantilly, húmido, fresco... simples de confeccionar e que sai sempre perfeito. Para a próxima tiro foto e partilho a receita, prometo)!
Ela ajudou a decorar e guardou-o no frigorífico.
Na hora de soprar as velas, o bolo lá foi para a mesa.
O pessoal juntou-se para cantar os Parabéns e apagou a luz.
E nisto, eu e o pai entrámos na sala com uma pequena luz a brilhar:
Ai queres ser vegan? Toma lá o bolo!
O verdadeiro.
100% fruta.
E foi este que ela soprou... entre gargalhadas de toda a família.
Pelo menos, este ano, ninguém lhe ouviu gritos de pânico como no ano passado, quando descobriu a prenda.
Depois de perceber que quase todos os blogs já estavam no Blogs Portugal, decidi explorar esse maravilhoso mundo novo.
Há cerca de 3 semanas, registei-me, já que não conseguia "meter o bedelho" sem o fazer como leitora ou blogger.
Demorei 2 dias a escolher a categoria para o meu blog.
Mea culpa, eu sei.
Uns dias acordo e apetece-me falar da minha vida.
Noutros, o mundo cai em cima dos meus ombros e brado à blogosfera, a necessidade de reduzirmos a pegada ecológica.
E, por fim, lá decidi incluir-me na categoria dos hobbies, considerando que a escrita, os passatempos e o artesanato são hobbies que ocupam grande parte da minha vida (e do blog).
Passei outros 2 dias a conseguir reivindicar o blog, sem perceber o óbvio.
Era ver, dia após dia, a 3ª Face subir no ranking.
Cheguei a 3º , o que já me concede um lugar no pódio, não é?
Em 247º em quinze mil e tal blogs.
Eu estava prestes a sentir-me a dona disto tudo.
Já sonhava com o prémio de melhor blog do mundo.
Eu, a destronar a Chiara Ferragni... holofotes... sou tão boa...
Mas ontem aconteceu isto, senhores!
Por obra e graça do Demo, esperneguei-me ao comprido na blogosfera!
Foi cabala, vudu, inveja do meu sucesso, vírus informático, o mundo contra mim, eu sei lá!
Pensei rebentar com a sede dos Blogs Portugal, mas não sei onde fica.
Considerei destruir todos os blogs à minha frente para ficar eu em primeiro!
Ponderei seriamente suicidar-me...
E, graçolas à parte, a vida é isto mesmo.
Obviamente que o ranking do blog não tem impacto na minha vida.
E foi motivo para rir.
Mas não deixa de ser um bom exemplo de que, de bestial a besta, basta um passo.
Lembrei-me de imediato de um post que escrevi há dias, sobre o facto de o mundo ser rendondo. Um dia estarmos em cima e no outro acordarmos cá em baixo.
Acreditar que somos os intocáveis donos do mundo quando temos sucesso e poder;
Ou desistir de lutar quando estamos cá mesmo em baixo.
Isso é que não me parecem boas estratégias!
(Nota: o post foi escrito ontem à noite. Hoje, já estou a ocupar a 9ª posição nos hobbies e subi 2002 posições na global.
E é assim: mesmo quando dormimos, o mundo nunca pára de girar...)