Ironias à parte, confesso que cada vez simpatizo menos com o Facebook.
Ou melhor, com as publicações que vejo no Facebook.
Entre correntes milagreiras, perfis falsos a desancar na vida privada de figuras públicas, publicidade enganosa e fotos perfeitas de vidas muito imperfeitas, começo a criar alguma aversão a esta rede social.
Porém, há agradáveis surpresas no meio de tanto lixo digital.
Os Portugueses serão, por esta altura, o povo que melhor compreende o que os gregos estão a sentir.
Corrijo: a sofrer!
Habituámo-nos a estar unidos à Grécia pelos piores motivos: éramos a cauda da União Europeia, os mais pobres, os menos desenvolvidos, os mais endividados.
Esta semana, o fogo e a morte voltou a unir-nos ainda mais.
Muito já se especula sobre os planos de prevenção, o modus operandi da Protecção Civil e as falhas que permitiram esta tragédia.
Muitas vezes, a Natureza é soberana e sabe mostrar que manda.
Mas cabe a nós tentar minimizar o impacto destas catástrofes.
Mais uma vez não conseguimos.
Mais um povo em trauma pelas chamas e falta de socorro.
Que não se repita!
Que não se repita aqui, na Grécia nem em nenhures!
Partilho aqui um artigo tristemente interessante, com as semelhanças entre o incêndio de Pedrogão e o da Grécia.