Ironias à parte, confesso que cada vez simpatizo menos com o Facebook.
Ou melhor, com as publicações que vejo no Facebook.
Entre correntes milagreiras, perfis falsos a desancar na vida privada de figuras públicas, publicidade enganosa e fotos perfeitas de vidas muito imperfeitas, começo a criar alguma aversão a esta rede social.
Porém, há agradáveis surpresas no meio de tanto lixo digital.
Os Portugueses serão, por esta altura, o povo que melhor compreende o que os gregos estão a sentir.
Corrijo: a sofrer!
Habituámo-nos a estar unidos à Grécia pelos piores motivos: éramos a cauda da União Europeia, os mais pobres, os menos desenvolvidos, os mais endividados.
Esta semana, o fogo e a morte voltou a unir-nos ainda mais.
Muito já se especula sobre os planos de prevenção, o modus operandi da Protecção Civil e as falhas que permitiram esta tragédia.
Muitas vezes, a Natureza é soberana e sabe mostrar que manda.
Mas cabe a nós tentar minimizar o impacto destas catástrofes.
Mais uma vez não conseguimos.
Mais um povo em trauma pelas chamas e falta de socorro.
Que não se repita!
Que não se repita aqui, na Grécia nem em nenhures!
Partilho aqui um artigo tristemente interessante, com as semelhanças entre o incêndio de Pedrogão e o da Grécia.
Há dias, um desabafo da Mula falava sobre as amostras grátis de produtos e questionava a sua utilidade. (Se não leram, abram já o post, que vale a pena)
De repente lembrei-me de um rascunho já antigo que tinha por aqui, desde que li o livro Zero Waste, da Bea Johnson.
É que eu, até aí, era maníaca das amostras grátis. Não desperdiçava uma, seduzida pela opinião de algumas influenciadoras da área da poupança.
Acumulei muitas amostras que levo para mini-férias e fins-de-semana fora que, infelizmente, não são assim tantos como eu gostaria.
Pelo que tenho uma gaveta do móvel da casa-de-banho cheia de amostras que não sei quando vou usar.
Tal como a Mula refere, as amostras não amostram nada. As ínfimas quantidades de produto apenas nos permitem apreciar a fragrância e a textura. Resultados? Impossível ter a mínima noção.
Mas o IMPACTO AMBIENTAL de uma amostra, esse sim, pode ser bem medido.
Por umas míseras gotas de creme ou shampoo, por exemplo, gasta-se uma embalagem de plástico. Se vier por correio, acresce mais um envelope e, quase garantido, uma folha A4 a agradecer a preferência. E tinteiro de uma impressora. E combustível dos veículos dos CTT que fazem a distribuição e entrega da correspondência.
Vale mesmo a pena este desperdício e produção de lixo?
Para mim, já não faz!
E depois, vem-me sempre à memória uma oferta que pedi no site de uma marca e que mais não era que a tampa medidora do detergente que eu já usava e que colocava na reciclagem sempre que a embalagem ficava vazia...
A alternativa a estas acções de marketing?
As campanhas EXPERIMENTE GRÁTIS, em que as marcas devolvem o valor da compra do produto.
São muito mais eficazes, amigas do ambiente e da nossa carteira!
Uma embalagem de 200ml, com desconto de 25% fica apenas por 2,99 €.
Por acaso, mesmo ao lado está o mesmíssimo produto, numa embalagem de 200 ml com oferta adicional de 50 ml grátis que, por não estar em promoção... custa 2,85 € !
Aqui, num Minipreço perto de mim!
A parte boa é que, a avaliar pela quantidade de uma e outra embalagem na prateleira, faz-me acreditar que os consumidores vão estando atentos a estes truques promocionais e fazem escolhas conscientes.
É verdade que tenho conseguido grandes poupanças no Minipreço.
Mas nunca podemos perder o estado de alerta atraídos pela etiqueta da promoção, como se fosse um isco.
É importante nunca ignorar a comparação entre produtos semelhantes, eventualmente utilizando um comparador de preços por unidade. Eu, por exemplo, utilizo uma APP no telemóvel que utilizo sempre que tenho dúvidas, a Unit Price Compare (como já expliquei aqui).
Que os supermercados utilizem estratégias para ganhar dinheiro, eu ainda compreendo...mas não tentem fazer de nós burros cegos, por favor!
(Apetecia-me tecer mais considerações mas olha, comentem vocês...)
Hoje olhei par a televisão e descobri que o plástico chegou ao paraíso.
As praias de sonho em que normalmente se vê areia branca e água transparente, transformaram-se numa lixeira ondulante.
Retro-escavadoras estão a retirar toneladas de plástico por dia, sem que se veja a diminuição dos detritos.
Quem sabe se algumas garrafinhas de água que ali estão não são aquelas que abandonámos no areal, no ano passado?
E quem sabe, se por graça das marés, não seja este o cenário da nossa praia favorita, no próximo ano?
É verdade que a maior parte do plástico que se encontra nos mares provém de países distantes, como a China, Indonésia, Filipinas, Vietname e Sri Lanka.
Todavia, este fenómeno é mais um alerta para adoptarmos um comportamento responsável.
O que pressupõe que, para além de colocarmos o lixo nos recipientes certos para reciclagem, possamos reduzir o plástico descartável que aumenta nesta época do ano…não é assim tão difícil, pois não?
Quem contacta com meninas sabe muito bem que os unicórnios invadiram o Mundo!
A invasão foi de tal modo que há unicórnios e arco-íris em cada gaveta e roupeiro das pequenas princesas: estão na roupa, nos sapatos, nos cadernos, nos acessórios...
Estes são os meus, handmade, que levei para o mercadinho de Verão!
Cabide para ganchos e colares
Bolsas e mais bolsas...
Almofadas de praia porque o imaginário também gosta do mar.
E os colares não poderiam faltar, não é?
Unicórnios e arco-íris...
E aí desse lado, também conseguem resistir aos unicórnios?