Namorei muito ao som daquelas baladas que estremeciam cada válvula do meu pobre coração.
É uma das bandas favoritas cá de casa.
Há dois anos estive na Meo Arena, estupefacta pela energia daqueles senhores que bem têm idade para serem meus pais e estarem sossegadinhos a gozar a reforma.
E o timbre daquela voz inconfundível de Klaus Meine ainda faz vibrar uma multidão. UAU!!!
Hoje lá estarei.
Levo mais uma fã. De uma geração mais recente: a minha filha.
É a altura ideal para falar de poupanças durante as férias. Apesar de
ser a pior altura para poupar!
Ninguém quer fazer contas ao dinheiro nas férias.
Queremos relaxar, esquecer a rotina e os problemas do ano inteiro.
Mas na altura em que regressamos a casa e olhamos para o extracto bancário...ups... mais um ano em que o orçamento das férias resvalou.
Por isso, quando vou de férias, tento levar já alguns objectivos para cumprir.
Não falarei aqui de encontrar os melhores preços de alojamentos e viagens. Há muita informação disponível.
Apenas vos deixo um importante conselho: se pesquisarem preços de viagens e de hotéis na net, limpem os cookies antes de fazerem a compra ou pesquisem novamente com outra conta. Já me relataram o caso de uma viagem de avião que era mais barata no computador de uma pessoa que a pesquisou pela primeira vez (os cookies identificam os nossos interesses. Se queres mesmo uma determinada viagem ou estadia, eles sabem que vais acabar por comprá-la...)
Aqui, vou apenas falar de pequenas despesas diárias que podem ser evitadas mas que, no final da temporada, podem fazer muita diferença.
Comecemos pela preparação.
- Se vou para um hotel, compensa incluir o pequeno-almoço.
Podemos fazer uma boa refeição de manhã e almoçar uma coisa mais leve, mais rápida...e mais barata.
- Sempre que possível, opto por ficar em apartamentos, onde posso cozinhar e ter um frigorífico. E se me desloco de carro:
não prescindo do meu kit de cozinha: temperos, batatas, cebolas, fruta, que poderão ser mais caros na zona onde vou passar as férias. E uma pequena dose de sabão, esfregões e detergente para a loiça.
levo refeições para o primeiro dia, dentro da geleira. Mesmo se a distância for grande, vamos piquenicando pelo caminho. E vai uma dose generosa de sopa congelada. Quando chegarmos ao destino, ela estará em condições de ser aquecida e comida. E assim, poupamos um dia de refeições.
O meu grelhador eléctrico vai comigo. Uma assada é rápida de fazer em qualquer apartamento e evita a tentação de ir mais uma vez ao restaurante. Assim como a varinha mágica para fazer sopa, se o apartamento não tiver.
- Se tenho saldo no cartão Continente ou ganhei cartões pré-pagos nos passatempos (houve um ano em que levei quase 400 € em cartões ) uso-os nesta altura. O meu saldo bancário agradece tanto!
- E, sempre que possível, faço as compras nos supermercados mais afastados do centro turístico, tentando comprar alimentos para vários dias. Quanto menos lá for, menos gasto em "porcarias" dispensáveis.
- Mas se quero apenas pão, procuro uma padaria. Já sei que, se for ao supermercado, vou acabar por comprar mais umas coisinhas.
- Claro que também vou a restaurantes! Gosto de descobrir a gastronomia local e de não ter que cozinhar nas férias! Neste caso, procuro sempre informar-me com os habitantes locais. Eles é que sabem onde se come bem e mais barato.
E, regra de ouro, longe das zonas mais turísticas. Aí, o preço é para camones e eu não passo de uma pobre portuguesa!
- Nos passeios e visitas, levo uma merenda SOS, com alguma comida e água. Às vezes, a fome e a sede apertam longe da civilização ou em lugares com preços proibitivos. E com fome, ninguém se lembra de poupar!
- O guarda-sol é a primeira coisa a enfiar no carro. Não vou correr o risco de pagar um toldo ou comprar um novo.
- As lembranças não podem ficar para o último dia, se as quero mesmo comprar. A pressa e o desespero de não saber o que escolher são uma grande armadilha para a carteira.
E depois há a nossa velha tara de procurar o LIDL no estrangeiro. É quase um ponto obrigatório. Tenho um amigo que costuma gozar connosco porque já nos telefonou quando estávamos no LIDL em Maiorca e em Barcelona...
E vocês, conseguem completar esta lista com mais sugestões? Ou já andam com os pés de molho e um mojito na mão?
Acabei de ler o resumo da intervenção do ex-presidente Obama na Climate Change Porto Summit aqui.
Parece que veio a Portugal falar sobre questões ambientais, alterações climáticas, a importância de envolver as empresas na utilização de energias limpas e para a adopção de medidas que preservem a natureza e o planeta.
Bem como a mudança de comportamentos de todos nós. Afinal, as mudanças fazem-se "de baixo para cima", como frisou.
No entanto leio que:
- lhe deram garrafas de água de plástico;
- que o almoço foi servido em 3 000 lancheiras com 5 embalagens de plástico dentro , pelo que terão sido distribuídas, pelo menos, 15 mil embalagens de plástico não reutilizável, sem falar das garrafas de água;
- que as sandochas do coffee break estavam embaladas em plástico...
parece que tudo por razões de segurança!!!!
Só espero que o Sr. Obama não seja convidado para muitos eventos destes, pelo mundo fora.
Se o preço a pagar pelo alerta para comportamentos limpos é o rasto de milhares de embalagens de plástico...talvez faça mais pelo planeta ficando em casa!
Que ensinamentos nos transmitiram?
Que boas práticas podemos assimilar?
Que credibilidade emana deste evento e da organização?
É o velho ditado do "Faz o que eu digo,não faças o que eu faço"?
- Dançar nas festas populares que se realizam de norte a sul.
Quanto mais pimba melhor!
Há lá coisa mais divertida do que abanar as ancas a dançar as "tetas da cabritinha", "qual o melhor dia para casar" ou o "pai da criança"?
- Depois, podemos sempre tentar encontrar um bar exclusivo, só para nós, agarrando num microfone numa sessão de karaoke. A clientela pode fugir e mudar-se para o bar ao lado mas nós, enquanto guincharmos, vamos-nos divertir à brava!
- Brincar ao "croquete" na praia. Rebolarmos pela areia até parecermos um salgadinho prestes a entrar na Actifry (nada de gorduras!)
- reviver os jogos de criança: saltar à corda, jogar à macaca, ao macaquinho chinês. Só não vale o "lá vai alho!", que os nossos ossos já não são o que eram e o peso dos amigos muito menos...
As férias não servem só para descansar. São aquele tempo em que tiramos a máscara de adultos sérios e responsáveis e podemos voltar a sentirmo-nos crianças.
Caso contrário, regressamos ainda mais cansados.
E, como sempre, são as coisas mais simples que nos enchem a alma!
Há uns tempos, confessei aqui a minha paixão pela colecção Baby Blues, já que, para além do humor inteligente, retratam (às vezes bem demais) a minha vida de mãe.
Nesse post, a Fátima ( Porque eu Posso), fez um pequeno comentário: "Já leste Zits? `a fase seguinte, adolescentes. A-D-O-R-O!!!!!!"
Eu nunca tinha ouvido falar e até comentei com o meu marido.
Assunto encerrado.
Numa futura ida a uma livraria, havia de tentar encontrar.
Mas não! O amor tem destas coisas...
E há uns dias, chegou-me uma encomenda de livros a casa.
ZITS, ZITS e mais ZITS!
O meu marido encomendou todos os livros disponíveis à venda na Gradiva (que até estavam com desconto de 40%).
E eu ainda não os li.
Não os li de seguida, quero eu dizer.
Abro-os ao calhas e fico esquecida a ler...e a rir!
A ler...e a chorar a rir!
E a ver-me nas peripécias daquela família com um adolescente de 15 anos em casa.
É que o meu filho tem precisamente 15 anos. E tirando a viola... bem que me faz lembrar o Jeremy!
E eu...eu sou esta...
Ainda por cima, cortei o cabelo na semana passada e, se não o esticar, fico exactamente assim!!!
Amanhã, apresento-vos as provas de que Jerry Scott continua a manter uma câmara oculta na minha casa, para se inspirar.
Pois, tenho um adolescente em casa...a vida é difícil nesta fase.
A boa notícia do dia (a ver se não me esqueço de a colocar nas "5 coisas boas da semana") é que o Lidl vai deixar de vender plásticos descartáveis.
Uma boa decisão, sem dúvida.
Mas parece-me que é apenas um primeiro passinho.
Até porque:
- se não venderem alternativas, os clientes vão comprar os descartáveis de plástico à concorrência. Festas e arraiais com loicinha de vidro parece-me uma pequena quimera. Despachem-se a encher a prateleira com copos e pratos biodegradáveis, ok?
- a maior quantidade de plástico do Lidl não é aquela que vendem. É a que nos oferecem! Comecem por aí e até poupam uns bons milhares de euros.
Na verdade, eu não preciso de plástico quando vou comprar cenouras, alhos franceses, brócolos... vocês também não. A balança da caixa funciona muito bem para calcular o preço a pagar.
- Encontrem alternativas para a padaria. Os sacos de papel+plástico são cá uma promiscuidade! Nunca sei em que recipiente do ecoponto os hei-de colocar.
Não entendam este texto como crítica negativa.
Pelo contrário. Parece-me que esta cadeia de supermercados está a ser pioneira na redução de plástico e espero que sirva de exemplo aos outros.