É um desafio aliciante porque cada blogger coloca as suas perguntas e surgem sempre questões novas.
Ora a doce Caratina, do blog As quatro estações das Adolescentes, lembrou-se de nomear aqui a cota para responder a umas perguntas muito interessantes.
Obrigada, minha querida! Senti-me muito feliz.
Aqui seguem as minhas respostas.
Imagina que ficavas rica do nada, qual era a primeira coisa que farias?
Despedia-me em grande estilo. Contratava uma banda que iria tocar enquanto eu descia lentamente pela escadaria.
Estou a pensar que música seria… que tal Happy, de Pharrell Williams?
Que profissão querias ter em criança?
Professora de História.
Qual é a tua viagem de sonho?
A volta ao Mundo. Basta-me isso, não preciso chegar à Lua.
Qual é a tua estação do ano preferida? E porquê?
Primavera.
Quando os passarinhos chegam, as flores rebentam, o sol desperta.
É que eu, felizmente, não sofro de alergia ao pólen.
Qual é a tua comida preferida?
Doces: sobretudo de ovos. E chocolate.
Que estilo de música preferes?
Baladas.
Sou da geração romântica.
Qual é o teu animal preferido? Porquê?
Durante muito tempo foi o gato. Mas como, nos últimos anos tenho tido cães, escolho-os a eles. Viste este post?
Imagina que um génio da lâmpada te concedia 3 desejos, quais escolherias?
Um dos desafios anteriores esteve relacionado com o "Pavor de" , o que é muito parecido com o tema desta semana.
Há coisas que eu não gosto de fazer porque não me proporcionam prazer mas não posso considerar que é medo propriamente dito. Como andar de montanha russa.
E há medos que são tão comuns, que não vale a pena referi-los. O medo de perder as pessoas que amo, a doença (mais deles que minha), tragédias e cataclismos naturais.
Vai daí, lancei-me no Google para me inspirar e descobrir os meus medos.
Eu consegui, mas encontrei uma lista tão exaustiva de fobias (umas mais comuns e outras que não lembrariam ao diabo), que não consigo evitar partilhar algumas:
Anatidaefobia— medo de ser observado por patos.
De onde? Do ar? Do forno?
Anuptafobia — medo de ficar solteiro(a).
Sem stress! Instalem a APP de Encontros do Facebook.
Cacomorfobia — medo de pessoas gordas.
Subscrevam apenas blogs de moda, ok?
Cronomentrofobia — medo de relógios.
Foi por isto que surgiram os telemóveis...
Ergofobia — medo do trabalho.
Isto explica muita coisa...
Eritrofobia, eritofobia ou ereutofobia — medo de luz vermelha ou do vermelho.
E viva o Sporting!
Estupofobia — medo de pessoas estúpidas.
Estou indecisa. Será que escolho esta? E se acabo com medo de mim?
Flatusfobia — medo de libertar flatos.
No Alentejo é mais conhecido por medo de ser pêdorrento.
Gatesfobia - medo de ficar rico.
A sério?????
A minha capacidade de sacrifício é enorme. Eu posso ajudar-vos.
Identifiquem-se num comentário ao post e eu envio-vos o meu NIB.
Não quero que sofram, coitadinhos...
Hexacosioihexecontahexafobia — medo do número 666.
Hexa coiso...o quê?
Narigofobia — medo de narizes.
Mesmo onde não são chamados? Esta fobia dava jeito a tanta gente!
Obesofobia — medo de ganhar peso (pocrescofobia).
Oi? Será que o medo impede?
Parasquavedequatriafobia — medo de sexta-feira 13.
Eu tenho medo é das segundas-feiras, seja lá que dia for!
Taurofobia — medo de touros.
É este! É este!
Mesmo no fim do alfabeto, encontrei o meu medo.
Tenho fobia, sim!
Durante muitos anos, tive pesadelos em que os touros me perseguiam.
E durante 10 anos, tive de gramar com touradas (tocava numa filarmónica) e conseguia estar lá horas sem olhar para arena.
Para quem percebe de tauromaquia, sabe que as bandas tocam uma curta melodia quando o toureiro espeta uma farpa. Pois eu nunca tocava. Como estava sempre a olhar para o lado, quando levava o instrumento à boca, já a banda se tinha calado.
Fazes anos hoje embora só te tivesse conhecido 2 meses depois.
Não caíste do céu mas aterraste sem travões.
Apareceste no maior secretismo e arrebataste a família inteira na primeira lambidela.
Perdemo-nos de amor no primeiro minuto.
E perdemos , ao longo do primeiro ano, muito dinheiro e muitas doses de paciência.
Logo no segundo dia, um pato apareceu meio comido. Uma boquinha tão pequenina, de onde só saiam gemidos, nunca poderia fazer tal barbaridade.
Não e não!
Até acontecer novamente e evidenciares várias provas do crime.
A partir daí ficaste sob vigilância apertada. Sobretudo em casa...
foi por esses dias que roeste a borracha da máquina de lavar roupa.
Cinquenta euros e um alerta permanente para não a voltar a deixar aberta.
Dia após dia, os tapetes levaram sumiço. Aqueles que sobreviveram foram bem guardados.
Tudo foi retirado do teu alcance na cozinha, onde dormias.
Infelizmente, não se consegue retirar um frigorífico…
e uma bela manhã, descobri que ele não refrescava.
Avaria? Não. Apenas o fio eléctrico totalmente traçado pelos teus dentes.
Desisti de te dar uma cama. Até o colchão de bebé que eu guardara (que te dei como se fosses do meu sangue) tu conseguiste ratar!
E foi graças a ti que conseguimos renovar boa parte da roupa interior. Sim, porque tornaste-te especialista em abrir a tampa da cesta ou a encontrar as peças perdidas dos desarrumados cá de casa.
Depois veio a fase das fugas.
Até no rio, coberta de lodo, te fomos buscar, lembras-te? Dessa vez a coisa doeu-te. Teve de ser.
E, mesmo assim, continuas a ser a princesa mimada cá de casa.
Eu, que não deixava os cães entrarem à porta…
A veterinária diz que vieste substituir a ausência da minha filha.
Talvez por isso é a ela que tu adoras acima de tudo.
Quase tanto como adoraste roer os saltos dos sapatos do baile de finalistas.
E de quem não tiras os olhos (e o corpo todo) sempre que ela cá está.
Até ao próximo dia 8 de Outubro, está patente, no MAAT, a exposição "Eco-Visionários":
Na primeira colaboração do MAAT com vários museus europeus, o projeto Eco-Visionários: Arte, Arquitetura após o Antropoceno centra-se em práticas correntes que propõem visões críticas e criativas face às transformações ambientais que afetam o planeta. Num momento em que as alterações climáticas se fazem sentir de modo mais premente, Eco-Visionários lança o debate sobre um vasto panorama de questões associadas ao Antropoceno – a designação recente de um novo período geológico definido pelo impacto das ações humanas.Com contributos de mais de 35 artistas e arquitetos, a exposição em Lisboa é a primeira e mais abrangente das quatro mostras que surgirão em paralelo em Portugal, Espanha, Suíça e Suécia.
Como facilmente se percebe, a exposição é um alerta sobre o impacto do comportamento humano na ambiente, o desperdício e as alterações climáticas.
Para divulgar a exposição junto do público, não foram utilizados recursos materiais, tais como papel, outoors ou folhetos.
A publicidade está a ser feita por boca, olhos nos olhos, por jovens que abordam as pessoas na rua, inter-agem, divulgam e sensibilizam para o problema, como podemos comprovar neste vídeo.
É inevitável comparar esta estratégia de publicidade "Desperdício Zero" com o "Climate Change Porto Summit", o tal evento sobre alterações climáticas em que Obama participou e quase se atolou em plástico até ao pescoço (podem reler o meu post aqui).
Há quem esteja a atravessar aquele estado de graça anual, a que vulgarmente chamamos férias.
Outros estão prestes a iniciar esses dias maravilhosos e que acabam tão depressa.
Podem identificar estes dois grupos pelo sorriso de dois metros de comprido chapado no rosto e pela leveza com que se deslocam na rua.
Pelo contrário, se alguém vos apitar no trânsito e, ao olhar, descobrem que o carro é conduzido por um elefante - a avaliar pelas trombas apertadas contra o volante - saibam que se trata de um exemplar do terceiro grupo que sobrevive durante este mês: aqueles que já esgotaram as férias e terão que se arrastar por 11 meses até as alcançarem outra vez.
Especialmente para esses, não desanimem. Na vida, há sempre uma motivação!
Se pertencem ao "Clube Oficial de Apanhadores de Conchas", que adora guardar esses belos tesouros que o mar deposita ao pé da toalha ou aproveitam para entreter as crianças à beira-mar, confessem:
- O que fazem às conchas quando acabam as férias?
(Ok, espero que a resposta não seja forrar casas, muros e vasos de cimento, como era moda nos anos 70.)
Para o meu post sair certinho, vou imaginar que respondem:
- Nada, ficam p'ráli no saco de praia até desaparecerem misteriosamente.
E agora eu recomendo:
- Pois fazem mal! Há milhentos trabalhos simples e de muito bom gosto que se podem fazer para aproveitar e dar uso às nossas colecções de conchas!
Por exemplo?
1) Íman com animais
2) Pintura decorativa
Uma excelente actividade para as crianças
3) Recordações da praia onde estiveram de férias
4) Molduras
5) Carimbos
6) Objectos de decoração
Nota: O material necessário será uma pistola de cola quente, tintas e pincéis e pouco mais.
É verdade que o stress pós férias pode matar mais que a dentada de um víbora (se não é, até parece).
Mesmo para quem passa as férias em casa sem fazer nada de memorável, voltar ao trabalho é sinónimo de fim do mundo. É o regresso à rotina, à correria para chegar a horas e dormir o suficiente para não esganar nenhum colega na manhã seguinte.
Também não deixa de ser verdade que, para dois ou três anormais em cada milhão (estatisticamente falando, não estou a ofender ninguém), as férias são um suplício porque o único foco na vida que têm é o trabalho.
Há alguns anos atrás, na função pública, era possível vender as férias (trocar os dias de férias por trabalho). Imaginem só! A seguir à vida, não existe nada mais sagrado do que os dias de férias... e conheço quem o fizesse!
E quantos de nós, que regressamos para um trabalho que não nos realiza, não temos vontade de chorar baba e ranho na véspera?
Pois eu encontrei algumas estratégias para sobreviver a este dia fatídico.
Comigo resultam, na medida do possível:
1 - Regresso sempre a uma quinta ou sexta. A semana fica bem curtinha e vou sonhando com o fim-de-semana que está ao virar da esquina. É como ir tomar banho de mar e ficar-se apenas pela cintura! Não custa tanto...
2 - Nos últimos dias de férias, trabalho tanto em casa (a tentar fazer todas as limpezas e arrumações que deveria ter feito num mês) que fico a desejar estar no emprego, onde não me cansaria tanto. É que resulta, caramba!
3 - Levo uma pen com as fotos das férias. Vou vendo, revendo e, quando dou por mim, já escorreguei para o ecran do computador e estou a reviver os dias felizes!
4 - Nunca esgoto os dias de férias no Verão. Felizmente, posso gerir os meus períodos de férias e garanto-vos que saber que ainda tenho 7 dias para gozar faz o mesmo que uma bombinha de oxigénio para um asmático!
5 - Desculpem lá patrões, mas essa ideia de que devemos regressar ao trabalho com novas ideias e projectos é a coisa mais adversa para a nossa saúde mental. Nós devemos é encher a cabeça com actividades para fazer depois do trabalho: ir ao ginásio, novos hobbies, explorar novos interesses, planear uma viagem ou, porque não, as próximas férias.
Vá lá, 11 meses de trabalho é só um intervalo até às próximas férias. Havemos de lá chegar outra vez!
Neste mundo tecnológico, em que já se pode fazer tudo apenas carregando num botão, estou a pensar fazer uma petição para também incluírem botões nos dias da semana.