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A 3ª face

Qua | 31.10.18

Dia Mundial da Poupança - Onde eu nunca poupo

 

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Porque a vida não é só poupança, há situações em que eu não poupo.

Aliás, esforço-me todos os dias para esbanjar cada vez mais.

Gastos que tornam o meu pequeno mundo melhor:

 

  • Elogios a quem merece;
  • Agradecimentos aos que me  amparam;
  • Sorrisos para esconder tristezas;
  • Gargalhadas para espalhar alegrias;
  • Abraços para quem está cambaleante;
  • Beijos em quem adoro;
  • Lágrimas para lavar a emoção;
  • E espaço interior para novas aprendizagens.

 

Engraçado...agora reparo que tudo isto é grátis e que não há dinheiro no mundo que consiga comprar estes produtos genuínos (embora se vendam por aí muitas imitações contrafeitas em vários cantos das nossas vidas)!

 

Boas poupanças...e sobretudo, BONS GASTOS!

Qua | 31.10.18

Bruxas, para que vos quero?

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Ontem deitei-me mais cedo do que o usual.

Talvez seja da mudança de hora, da chuva e das árvores despidas. Ou do monstro que todos guardamos dentro de nós e que às vezes espeta as garras e nos rasga o ânimo.

Hoje, enquanto vinha para o trabalho, pensava em escrever um post triste. Sobre o meu estado de espírito.

 

Mas eis que abro a homepage do Sapo e deparo-me com um destaque do post que escrevi ontem, sobre poupança e desperdício zero na casa-de-banho.

E não poderia ser em dia melhor. Hoje é o Dia Mundial da Poupança, sabiam?

 

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Quem precisa de bruxas, quando tem um sapo que sabe fazer feitiços para nos alegrar a vida????

 

Já agora, a foto é minha, com adereços que fiz para fechar saquinhos de doces alusivos ao Halloween.

Molas da roupa decoradas com feltro. Um projecto bem simples e charmoso.

 

E por aí, sabem realmente qual a origem do dia das bruxas?

O Halloween ou Hallowe’en — abreviatura escocesa de Allhallow-even, que quer dizer eve of all saints, isto é, “noite de todos os santos”,  um termo que surgiu apenas no século XVII — tem origem numa antiga celebração celta, o Samhain, que marcava o fim do verão. Era a grande festa dos celtas e durava três dias. Apesar de este povo ter há muito desaparecido e de a festividade ter sido substituída no calendário por uma outra mais católica, o Dia de Todos os Santos, o espírito do antigo Halloween não morreu. Mais de dois mil anos depois, a chegada do inverno continua a ser festejada da mesma forma — com uma grande celebração, com comida, doces e máscaras. fonte

 

Um feliz Halloween para vocês!

Para mim, hoje é dia do SAPO! 

 

 

Qua | 31.10.18

Desafio da escrita - palavra: amor

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Tinha frio.

Já não sabia há quanto tempo estava deitado naquela cama estreita. Muito diferente do leito onde passara os últimos anos. Com ela. Sempre. Todas as noites.

Tentava reconstituir o dia mas a exaustão fazia-o duvidar se as memórias eram reais ou parte de um pesadelo.

Pensava na mulher.

Amava-a tanto e há tantos anos!

Com todas as suas forças.

Começaram a namorar ainda na escola e ele sempre lhe demonstrou o quanto a adorava. Era a sua namorada! Os ciúmes que lhe mostrava não eram prova disso?

Por vezes, exagerou mas sempre reconheceu logo a seguir.

Ela compreendia o seu feitio intempestivo. Afinal, já vinha desde criança, quando lhe entrava o diabo no corpo, como a mãe costumava justificar as suas birras às vizinhas da rua.

Quando casaram, a sua princesa tornou-se tudo para si. E por isso, não suportava que a esposa cumprimentasse outros homens. Nem que fossem primos, sequer.

Nessas ocasiões, descontrolava-se, cegava e magoava-a. Às vezes, ela amanhecia com um braço roxo ou um olho mais inchado.

E ele desfazia-se em desculpas, prometia que não voltaria a descontrolar-se, comprava-lhe flores, leva-a a jantar.

E acreditava que a fazia feliz. Esses momentos menos bons eram naturais num casamento. Sobretudo quando um marido ama tanto a sua mulher!

 

Na véspera, faltara novamente à promessa. Depois de um petisco com os amigos, apanhou a mulher à conversa com um homem à porta de casa. E cegou, mais uma vez.

Por muito que ela lhe gritasse que era o irmão, ele nem a ouviu. Não sabe o que fez mas assume que exagerou.

Quando se foi deitar, a mulher continuava estendida na carpete da sala.

E não fosse o raio da vizinha, na manhã seguinte, ter estranhado que o pão continuava à porta, quase à hora do almoço e os dois carros estacionados no quintal – sinal de que nenhum tinha ido trabalhar -  e ele teria tido tempo para acordar, tratar da mulher e pedir-lhe perdão.

Mas não.

A cusca da vizinha fez questão de ir tocar à campainha e chamar por eles, para saber se estavam bem.

Ele acordou com o barulho, assomou-se à janela, viu-a e recuou.

Fingiu que ninguém estava em casa.

 

E a vizinha, que conforme ficou registado no depoimento, já desconfiava dos maus-tratos, ligou para o 112.

Quando a polícia chegou, ele ainda não tinha ido à sala e não se apercebera que a mulher continuava imóvel. Com a carpete tingida de sangue.

 

E amava-a tanto! Porque é que o juiz escarneceu quando ele o afirmou?

Mesmo agora, na cela, enquanto revia a sua vida, continuava a sentir que a amava. Tanto!

E ela a ele.

E não duvidou, nem por um minuto, que quando saísse da prisão e ela se levantasse da cama do hospital, voltariam a ser felizes. Afinal, era um amor para a vida...

 

 

A Violência Doméstica é um crime público, o que significa que o procedimento criminal não está dependente de queixa por parte da vítima, bastando uma denúncia ou o conhecimento do crime, para que o Ministério Público promova o processo.

E violência doméstica não se esgota em agressões físicas. O artº 152º do Código Penal define este crime como

1 - Quem, de modo reiterado ou não, infligir maus tratos físicos ou psíquicos, incluindo castigos corporais, privações da liberdade e ofensas sexuais: 
a) Ao cônjuge ou ex-cônjuge; 
b) A pessoa de outro ou do mesmo sexo com quem o agente mantenha ou tenha mantido uma relação de namoro ou uma relação análoga à dos cônjuges, ainda que sem coabitação; 
c) A progenitor de descendente comum em 1.º grau; ou 
d) A pessoa particularmente indefesa, nomeadamente em razão da idade, deficiência, doença, gravidez ou dependência económica, que com ele coabite; 

 

 Se é vítima ou tem conhecimento deste crime informe-se, procure apoio ou denuncie numa entidade local ou através destes canais:

- Linha de Emergência Geral - 112

- Linha de Emergência Social - 144
- Serviço de Informação a Vítimas de Violência Doméstica - 800 202 148

- Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) - 707 200 077

- GNR ou PSP da Área de Residência

 

Que nenhum amor justifique o desamor!

 

Texto inserido no Desafio da escrita

Palavra do dia 31: amor

Ter | 30.10.18

Desafio da escrita - palavra: prémio

 

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Há muito, muito tempo, não muito longe daqui, uma águia forasteira reuniu os pássaros de uma floresta e anunciou-lhes as boas novas.

Uma jovem princesa pretendia, como prenda de aniversário, o mais belo passarinho do reino e a águia fora enviada para o encontrar.

A vida do eleito mudaria para sempre. Passaria a viver no conforto do castelo, onde os repastos seriam as mais belas e douradas sementes daquelas terras.

Mas para além da beleza, o vencedor teria de demonstrar inteligência. Para que estivesse à altura da posição que iria ocupar. Ser o passarinho da princesa requeria maneiras e compostura.

Por isso, depois de escolher as aves com maior beleza, a águia lançou um desafio.

Dentro de uma garrafa estava uma palhinha seca. Quem a conseguisse tirar sem tocar na garrafa, seria o vencedor.

Todos os pássaros tentaram. Mas os de bico curto desistiram de imediato, por não conseguirem chegar ao fundo da garrafa.

Os de bico comprido enfiaram-no no gargalo mas não conseguiram abri-lo para agarrar a palhinha.

Foi nessa altura que regressou ao grupo um colibri, que se havia afastado depois de ouvir o desafio.

Trazia consigo uma velha casca de noz cheia de água, que derramou para dentro da garrafa. Voltou ao lago uma vez e outra, regressando sempre com a casca de noz cheia de água.

Até que a garrafa transbordou e a palhinha ficou a boiar junto ao gargalo.

O colibri, com o seu pequeno bico, facilmente a retirou, perante o pasmo de todos.

E foi o vencedor.

A águia combinou regressar na manhã seguinte para o levar para o castelo.

E todos invejaram a sua sorte.

Passaria a viver dentro das paredes do castelo, a servir a princesa e a satisfazer-lhe os caprichos.

E o colibri foi para o ninho a pensar em tamanha honra.

 

Nessa noite fugiu.

Que o maior prémio é a nossa liberdade!

 

Texto inserido no Desafio da escrita

Palavra do dia 30: prémio

 

 

 

Ter | 30.10.18

Como eu poupo...na casa-de-banho

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Outubro é o mês da poupança.

E eu não queria terminá-lo sem actualizar a minha rubrica sobre este tema.

Por isso, hoje convido-vos a visitar a minha casa-de-banho.

Lá, também poupo. Cada vez mais.

 

Não vou falar de duches rápidos, aproveitar a água do banho enquanto aquece e do velho truque de colocar uma garrafa de água de litro e meio dentro do autoclismo.

Há outras formas de poupança, quando o assunto é higiene e cuidados pessoais. Aqueles que normalmente fazemos nesta divisão da casa.

 

Por coincidência (ou não) a poupança monetária tem sido concomitante com a poupança no ambiente. A  casa-de-banho da minha família está mais ecológica  e quase desperdício zero.

 

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  • Substituí o gel de banho por sabonete. Neste momento, estou a usar sabão macaco vegan, feito artesanalmente. Pelo que há muito tempo que não uso embalagens de plástico.
  • As escovas de dentes são de bambu. Muitos confortáveis e biodegradáveis. Custaram-me 50 cêntimos no Aliexpress.
  • A esponja de banho foi cultivada na horta. É luffa, uma fibra vegetal que passei a usar para lavar o corpo e a loiça.
  • Os discos de algodão desmaquilhantes foram substituídos pelos de flanela, reaproveitando um velho pijama.
  • Os pensos higiénicos e tampões foram substituídos pelo copo menstrual, como expliquei neste post. Provavelmente, terá sido a maior poupança nesta área!
  • Aprendi a fazer produtos de higiene caseiros:

       - O desodorizante é feito por mim, cuja receita partilhei aqui. Todavia, já que base é gordurosa (óleo de coco) e manchava a roupa no Verão, comprei um de pedra de alúmen para usar no tempo quente. Custou 8 € na Feira de Artesanato de Lisboa e dá aproximadamente para dois anos.

      - Quando há rosas no jardim, faço a minha água das rosas para limpar a pele. Experimentei a receita e fiquei rendida.

  • Aproveito (se o produto me interessa) as campanhas “Experimente grátis” que algumas marcas desenvolvem. Estas campanhas consistem na devolução do dinheiro pago pelo produto, por transferência bancária ou em saldo de cartão do supermercado.Envolvo toda a família nas compras e fico com um bom stock.
  • E por falar em stock, a acumulação de vários tipos de descontos e promoções podem resultar em produtos quase grátis. Eu ainda me lembro de um shampoo Nívea que “comprei” a custo zero e em que ainda recebi 40 cêntimos…
  • Eu sei que o assunto dos cosméticos é muito delicado e cada um tem a sua opinião. Mas eu contento-me com marcas de supermercado e que até têm dado provas de serem boas. Como por exemplo, a marca do Lidl, recomendada pela Deco Proteste. Compro-a quando está em promoção, que ocorre 2 ou 3 vezes por ano.
  • E sabem de um bom desmaquilhante sem químicos, eficaz, ecológico e barato? Óleo de coco. Daquele que também serve para hidratar a pele, fazer desodorizante e cozinhar!
  • No rosto, pela manhã, a seguir ao sérum, uso um BB com factor de protecção 50, no tom da minha pele. Dou uma cor ao rosto, poupo tempo e dinheiro (aliás, só o compro em promoções de 50% de desconto, no mínimo)
  • Finalmente, deixo um alerta: ajustem a temperatura da água do esquentador ou da caldeira à época do ano. É que não precisamos de aquecer a água a 45 graus no verão, pois não? É gasto de energia e de água fria, necessária equilibrar a temperatura no chuveiro.

 

E onde ainda tenho de melhorar?

Sobretudo em dois aspectos:

- Fazer os meus próprios sabonetes, tarefa que tenho adiado por falta de tempo;

- Descobrir um shampoo sólido adequado ao meu cabelo (o que tenho não resulta na minha melena);

- comprar uma máquina de barbear em inox como as de antigamente, em que só as lâminas se substituem.

 

Este é um post em desenvolvimento. Agradecem-se contributos da vossa parte!

 

 

Podem ver mais posts da rubrica "Como eu poupo" aqui: 

Como eu poupo 

Como eu poupo...na cozinha

Como eu poupo...nas compras

Como eu poupo...na roupa

Como eu poupo...nas férias

Como eu poupo...no tratamento da roupa

Como eu poupo...no regresso à escola

 

 

 

 

 

 

 

Seg | 29.10.18

Desafio da escrita - dia 29: café

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Foi no bar da Faculdade que o conheci. No grupo de colegas, enquanto revíamos a matéria para a frequência.

 O que é facto é que ele me arrebatou naquela manhã. Inesperadamente.

Ainda pensei que fosse um embate passageiro, sem consequências.

Mas estes encontros repetiram-se. No mesmo local, com as mesmas pessoas presentes.

Um dia, cedi aos sentidos. Sabia que ele lá estava e fui sozinha ao bar.

Não era esperada e ele até poderia estar nos braços de outra. Afinal, era o mais popular por ali.

Ainda assim, fui. E foi bom.

Voltei no outro dia.

Sucumbi.

E todos os dias, de manhã, nos encontrávamos naquele bar.

Depois, com o tempo, fomo-nos encontrando a outras horas, noutros bares.

Quando me apetecia, eu ia. E se sabiam bem, esses encontros!

 

A faculdade ficou para trás, comecei a trabalhar, comprei uma casa.

E embora tivessem passado vários anos, a nossa relação fortificou-se como as raízes de uma árvore.

Na verdade continuava a desejá-lo como nos primeiros tempos mas a ideia de o amar em locais públicos e o desconforto de sair da minha casa para estes encontros fortuitos pesou na minha decisão.

Um dia, trouxe-o para casa.

Primeiro em saco.

Depois em cápsulas.

Agora saboreio-o com uma máquina expresso, que não causa impacto ambiental.

Se há amor para a vida, sou eu e o café!

 

Texto inserido no Desafio da escrita

Palavra do dia 29: café

Dom | 28.10.18

Desafio da escrita - palavras: fogo e Lua

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 créditos da foto

 

Ontem, não consegui escrever a minha história do dia.

Mesmo com uma hora a mais, o tempo não chegou.

Por isso, hoje o desafio é maior: juntar o fogo e a lua não vai ser fácil.

Espero que gostem.

 

No princípio dos tempos, quando apenas existiam os 4 elementos - a Água, a Terra, o Fogo e o Ar – estes viviam numa disputa constante para decidir qual era o mais importante.

A Água furava o solo, rasgava a Terra e fazia rios que se iam agigantar nos oceanos revoltos. Era impressionante.

Mas a Terra, numa agitação constante, emergia em altíssimas montanhas, subia pelo mar acima em ilhas de todos os tamanhos e conseguia ser fértil para dela brotar a vida verde.

O Fogo era o mais tempestuoso. Quando surgia, parecia que engolia ou outros elementos. Era devorador. Muitas vezes, nem a Água lhe diminuía a força.

Finalmente, o Ar tinha o dom da invisibilidade. Mas quando queria mostrar a sua força, tudo dominava.

 

Certo dia, o Fogo voltou a desfiar os outros elementos, dizendo que era capaz de queimar a Lua.

Todos diziam que nenhum lá conseguia chegar e que, se fizesse essa proeza, seria reconhecido como o mais importante. E reinaria para sempre na Terra.

Então o Fogo, motivado pela ambição de ser melhor do que os outros, fez tamanho incêndio que a Água foi incapaz de lhe diminuir a força.

A Terra sentiu-se queimada e incapaz de o travar com vales e montanhas.

O Ar soprou forte para o derrubar mas as rajadas de vento apenas tornaram o Fogo mais voraz.

Nessa noite, o espesso manto de fumo tapou o céu e a Lua não surgiu.

Esperaram a noite inteira e, ao raiar do dia, os 4 elementos convenceram-se que, de facto, a Lua tinha sido queimada.

E o Fogo, vaidoso e soberbo, acreditou que era o mais poderoso.

 

Todavia, ao crepúsculo, todos se surpreenderam quando a Lua surgiu, grande e brilhante, indiferente à disputa que se travava na Terra…

 

E é assim.

Quando se é Lua, a inveja nunca te conseguirá queimar!

 

Texto inserido no Desafio da escrita

Palavra do dia 27 e 28: fogo e Lua

Sab | 27.10.18

Desafio das 52 semanas: Músicas que eu não me canso de ouvir

Há muitas. 

As baladas dos Scorpions.

Qualquer tema dos Queen.

A minha menina da voz doce: Carolina Deslandes.

E esta, que talvez não conheçam mas que nunca me sai da cabeça.

Cantei-a até à exautão aos meus filhos, quando eles moravam dentro de mim.

E continuo a trauteá-la quando a vida me corre bem. E quando me corre mal, também.

 

  

Barclay James Harvest

Intemporiais.

 

Porque afinal, a minha força está nos meus filhos!

 

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Nesta TAG participam para além de mim a Ana, a Ana Paula, a Catarina, o Carlos, a Carlota, a Charneca em Flor, a Daniela, a Desarrumada, o David, a Fátima, a Gorduchita, a Happy, a Hipster Chic, a Isabel, a Mãe A, a Mariana, a Maria Mocha, a Marquesa de Marvila, a Mimi, a Paula, o P.P, a Sweetener, a Sofia, a Tatiana, a Tita e o Triptofano

 

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