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A 3ª face

Qua | 02.01.19

Menos desejos de cada vez...

 

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É difícil resistir.

Às vezes, paro para me organizar. Para saber o que quero. Que objectivos irei atingir.

E assim que agarro na caneta, os desejos fluem, ganham vida e dificilmente terminam.

E depois vem a sensação de falhanço. 

Realizo menos de metade... e a frustração anda a pairar até me convencer que fora demasiado ambiciosa.

 

Para contrariar este defeito, tenho tentado reduzir a lista. Se a superar, tanto melhor.

E adaptá-la àquilo que depende apenas de mim. Do meu esforço e perseverança, sobretudo!

 

O ano passado, deixei aqui no blog os meus objectivos adaptados.

Pelos comentários e pelo destaque que mereceu, penso que foi uma boa decisão.

Adaptar.

Filtrar dos sonhos aquilo que consigo fazer...

 

Este ano, depois de um dia de merecido descanso mental, já ando a pensar naquilo que quero para este novo ano.

 

 2019 vai ser o ano em que vou:

-  cuidar mais da minha imagem (hoje já tirei o bigode) 

- emagrecer 5 quilos (com ginásio em casa, não há desculpas) 

- conhecer Ronda, perto de Málaga 

- ser intransigente com o orçamento mensal

- rentabilizar o meu hobby e fazer uma publicação semanal (no mínimo) dos meus trabalhos na página de facebook 

- fazer sabonetes artesanais 

- Ler um livro por mês 

- diminuir ainda mais o plástico descartável 

- Ah! e quase me esquecia: celebrar as bodas de prata do casamento.

 

Coisas mundanas, é verdade.

Se quero mais? Pois quero! Mas talvez não dependa de mim.

E há desejos que estão cá sempre, não vale a pena repeti-los.

 

 Menos desejos de cada vez...

e mais empenho para  depois ver o que se fez!

 

 

 

 

 

Ter | 01.01.19

O meu Reveillon de sonho

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Desde que me conheço como gente, que sempre celebrei o Ano Novo em festa.

Quando era pequena, ia com os meus pais para a sociedade recreativa cá do burgo.

Bailarico, correrias, comidinha boa, caldo verde. E depois ajudar a limpar a sala...

 

Claro que, assim que pude  me deixaram (depois de derramar rios de lágrimas), juntei-me ao grupo dos amigos para as festas privadas. Em garagens, casas de amigos (sem adultos,obviamente), salões de festas só para nós.

Acho que todos passamos por isso. É a festa da independência! Ajuntamentos de duram 3 dias seguidos!

Afinal, acreditamos que cada badalada espalha pozinhos mágicos que nos ajudarão a alcançar os sonhos. Sem esforço, de preferência.

 

Depois, quando casei, a minha casa começou a ser o epicentro das festas. Com menos gente. Apenas os casais mais próximos.

Formámos o gang da passagem de ano e começámos a alternar pela casa um dos outros.

Por um motivo ou outro, o grupo foi mudando.

Do núcleo duro, apenas eu e uns compadres.

 

Mas a vida reserva-nos surpresas nem sempre boas e estes compadres separaram-se há 2 anos.

E o gang acabou. 

Apesar de um deles me convidar para as festas, eu ainda não superei aquele divórcio. E ainda não me sinto capaz de estar com um sem estar com o outro. Parvoíces...

 

2018 foi passado no Terreiro do Paço.

Uma experiência diferente.

 

E 2019?

Quem me acompanha sabe que Dezembro foi um mês que me deixou de rastos.

Estou muito cansada.

O meu marido trabalhou na passagem de ano.

A minha filha ficou em casa porque está a preparar-se para os exames.

E eu organizei um reveillon diferente: trajada a rigor com um pijama polar, deitada no sofá, a comer bolo rei e a beber licor!

Vocês sabem lá há quanto tempo eu não me deitava no sofá!

Este ano, foi mesmo o meu Reveillon de son(h)o!!!

 

E por aí, divertiram-se bastante?

Ou aproveitaram para descansar?

 

2019 está aí! 

Toca a implementar as resoluções de ano novo para não caírem no esquecimento!

Bom ano!

 

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