Não fosse a embalagem a proteger este fruto estranho, facilmente oxidável em contacto com o ar e cuja polpa fica exposta - pelo que convém impedir o manuseamento pelos compradores - e eu iria jurar que eram BANANAS...
O tempo passa mas as memórias têm o condão de permanecerem paradas. Suspensas por cima da nossa idade, da nossa vivência que corre.
As férias em Maiorca.
Fomos lá várias vezes e ficarão para sempre como boas recordações.
Os dias na praia, a nadar entre os peixinhos. Os passeios. As aventuras em família.
Foi aí que falhei pela primeira vez como mãe. Prometi jogar ao peixinho e adormeci sentada na cadeira da varanda, com as cartas na mão...
Ao serão, a grande esplanada do hotel enchia-se para o espectáculo e para o Bingo.
O Bingo era o momento mais esperado da noite! Comprávamos os cartões e até o mano, bem pequenino, sossegava para participar. Não conhecia os números mas era ele que fazia a cruzinha no número sorteado.
O animador falava em várias línguas (nunca em português) e aproveitávamos para vos ensinar a contar em francês e em inglês.
A festa não se fazia quando alguém ganhava.
A festa fazia-se quando saía o número 22. Two little ducks!
E com as mãos no ar, todos cantávamos a canção dos dois patinhos.
Hoje fazes 22 anos.
A idade do patinho.
Há-de ser um ano cheio de alegria, não duvides!
A vida é como um jogo de bingo. Os números estão lá todos. Só não conhecemos o melhor cartão e que números saem primeiro para os arrumar. Há que saber esperar...
A vida é um jogo de bingo, ouviste? Aprendeste-o a jogar em família e continuaremos aqui.
Deitou-se frente a mim, tenso, com os olhos muito abertos e desviei o olhar para que não se sentisse observado.
Os gestos revelavam um nervosismo contido e só rebentaram quando ela se colocou ao seu lado.
Num movimento incontrolado e repentino, esticou-se e tapou os olhos com o braço.
A enfermeira perguntou-lhe se estava bem porque ainda nem tinha sequer começado e ele, com os olhos muito cerrados, confessou que a agulha era muito grossa para espetar o braço. Que era só esse momento e depois passava.
E passou, de facto. Assim que o sangue começou a encher o saco da colheita, aliviou e foi-se entretendo com o telemóvel.
As enfermeiras gracejaram com o seu sotaque alentejano e ele descontraiu, até ao momento em que o sinal sonoro indicou que chegara o momento de retirar a agulha.
É assim que se salvam vidas.
Os verdadeiros heróis têm medo. Mas travam batalhas e conseguem vencê-lo pelo bem dos outros.
Prémio: - Noite em quarto duplo no Hotel Adelaide Vila do Gerês (c/ pequeno almoço incluído) - Massagem desportiva e jantar no Hotel Adelaide Vila do Gerês - 2 Dias de treino com Carlos Sá (até 12h domingo) - Trail Camp TransPeneda Gerês - Passagem por locais de aventura - Explicações técnicas, de alimentação, treino e estratégia
Há um bom par de anos, estava eu na casa de um familiar, que mora no terceiro andar de uma grande cidade, e assisti ao processo de recolha do lixo do ecoponto.
Lá de cima e perplexa, verifiquei que misturavam o conteúdo do contentor azul e amarelo no camião!
Eu, que tenho a mania de esventrar embalagens mistas para separar por completo os materiais, fiquei em choque.
Não deixei de fazer a separação dos resíduos porque os erros dos outros não implicam que eu faça a parte que me compete MAS...durante muito tempo, duvidei da idoneidade da Reciclagem.
Depois, fui percebendo o porquê.
Ontem, ao bater os olhos num artigo da TSF, relembrei este episódio. E achei pertinente partilhar o artigo (com os devidos créditos), bastante esclarecedor sobre um assunto ainda cheio de mitos:
"Separamos e vocês misturam tudo"
É o maior mito da reciclagem. "O top", admite Ana Loureiro, responsável pela comunicação da EGF - Environment Global Facilities.
Os camiões que fazem as recolhas têm dois ou três compartimentos e o facto de se ver o plástico, o cartão ou o vidro a serem colocados no mesmo veículo não quer dizer que a divisão não esteja a ser feita. Trata-se apenas de uma "otimização de recolhas".
Lavar o lixo que vai para o ecoponto
Se já ouviu dezenas de vezes que as embalagens devem ser lavadas antes de irem para o ecoponto... esqueça. Não é verdade. "É um absurdo, não precisam, não gastem água para lavar lixo, a água é um bem escasso e precioso", esclarece.
As embalagens devem ser escorridas, espalmadas e colocadas no ecoponto certo, nada mais.
A caixa da pizza
É verdade que o papel com gordura não deve ser colocado no ecoponto, mas não é preciso exagerar. "A caixa da pizza, por exemplo, quase não tem gordura nenhuma, dá para reciclar, não há problema nenhum se colocar a caixa da pizza na reciclagem, é um mito", explica.
O papel molhado
O papel ensopado deve ficar completamente fora do ecoponto azul. Não está em causa só a gordura, mas também a humidade. O papel húmido é um problema para a reciclagem.
E que papel não é reciclável?
O ecoponto azul quer receber papel e cartão, mas nem tudo aquilo a que chamamos papel está apto a ser reciclado. De fora deve ficar o papel vegetal, plastificado, encerado, autocolante e todo o papel que tem "uma contaminação de outro tipo de material".
Os guardanapos sujos, lenços usados e até toalhitas também devem ficar bem longe do ecoponto azul.
O eterno pacote de leite
Não é uma dúvida do século passado, muito pelo contrário. "Volta e meia perguntam-nos onde fica o pacote de leite". Não há que ter dúvidas: o pacote de leite e equivalentes são colocados no ecoponto amarelo.
As latas
Este material é o "mais valioso" que existe no ecoponto, mas ainda há quem coloque questões. As latas são 100% recicláveis e devem ir sempre para o ecoponto amarelo.
O verde do vidro que recebe o que não deve
As embalagens de vidro, frascos, boiões e coisas que compramos em vidro são o fundamental do ecoponto verde, já que muito do restante vidro não é bem-vindo a este ecoponto.
Há muitos materiais que parecem vidro mas não são, têm outros componentes: há copos de cristal, há pirex, há vidros de janela que têm componentes para os tornar mais resistentes e esses materiais vão prejudicar muito o processo de reciclagem do vidro.
Cerâmica no vidrão
As cerâmicas são difíceis para o ecoponto verde. Os pratos, as canecas e as chávenas aparecem muito no vidrão e são "muito prejudiciais" no processo de reciclagem do vidro.
Objetos que 'cabem' em dois ecopontos
Quando há embalagens que cabem em dois ecopontos - como é o caso dos envelopes com janela - caso não seja possível separar, deve ser colocado no contentor da maior quantidade, neste caso o azul. "Há sempre um nível de contaminação que a indústria consegue gerir", revela Ana Loureiro.
Talvez os mais novos nunca tenham pensado nisto mas só após o 25 de Abril é que foi instituído o salário mínimo nacional. Até então, as entidades patronais fixavam os ordenados que bem entendiam (demasiados baixos, como é óbvio) para as longas jornadas de trabalho.
No Alentejo, por exemplo, o trabalho no campo era feito de sol a sol durante 6 dias por semana e os trabalhadores deslocavam-se a pé, descalços, por vários quilómetros, para chegarem ao local de trabalho.
Foi o decreto-lei nº 217/74, de 27 de maio, que veio criar o salário mínimo nacional, com o objectivo de "abrir caminho para a satisfação de justas e prementes aspirações das classes trabalhadoras e dinamizar a actividade económica".
Foi fixado em 3300 escudos, o que corresponde a 16,50€ na moeda actual.
Tendo em conta que o salário mínimo nacional em 2019, no sector privado, está fixado em 600 €, fico com a sensação de que a Revolução do dos Cravos foi há bocadinho.
Conhecem aquela anedota do homem a quem a voz nunca engrossou?
Pois ele tinha a voz tão fininha e estridente que era gozado pela aldeia inteira.
Um dia, para mostrar que era HOMEM, foi até à taberna, abriu a porta com brutidade e entrou com passos largos. Deu uma palmada forte no balcão e disse:
- Eu quero um copo de vinho!
Mas a voz de falsete provocou uma gargalhada geral e ele, envergonhado, acabou por se ir embora.
Então, um amigo predispôs-se a ajudá-lo. Fê-lo treinar a voz e o homem repetiu vezes sem conta:
-Eu quero um copo de vinho. Eu quero um copo de vinho.Eu quero um copo de vinho.Eu quero um copo de vinho.
Tendo conseguido treinar uma voz grossa e possante, o amigo convenceu-o a voltar à taberna e fazer calar os gozões.
Entrou cheio de confiança e bateu as botas para que todos vissem que era um macho agressivo. Chegou ao balcão e gritou com vozeirão:
- Eu quero um copo de vinho!
E o taberneiro perguntou:
- Branco ou tinto?
E responde o homem de repente, com a voz fininha e estridente de sempre:
- Tiiinto!
Eu juro que não bebo mas a minha coordenação é pior do que a de muitos alcoólicos.
Há cerca de 10 aulas de step que a turma anda a fazer um exercício que implica rodar os pés no step para sair ao contrário.
E há 10 aulas que eu tento e não consigo.
Hoje, pela terceira vez, a instrutora esteve comigo a praticar. E eu chego à meia volta, baralho-me e falho o passo.
Mas lá a imitei, imitei...e a turma à espera...imitei, imitei e consegui! Ainda treinei sozinha e correu tudo bem! O meu orgulho explodiu e fiz o raio do exercício ainda com mais garra...
até mudarmos para o lado esquerdo... que eu não tinha treinado.
(Não sei se o homem da voz de falsete voltou à taberna...mas eu ainda estou na dúvida se regresso à aula de step)