A folha de alumínio é um material que pode ser reciclado indefinidamente.
A sua versatilidade permite tantos usos que é difícil enumerá-los: é usado na culinária, em limpeza de panelas e utensílios de metal, na tábua de engomar para potenciar o calor, como refractário no churrascos e até para "acrescentar" pilhas, quando não temos as de tamanho ideal.
O uso mais improvável que lhe dou é para afiar tesouras -sobretudo a de zig-zag: vou cortando o alumínio várias vezes e a lâmina fica mesmo mais afiada .
E tenho o truque do alumínio, quando os bolos já estão cozidos, excepto no centro: tapo a parte cozida com alumínio para que "aguarde" pelo restante e é sempre um sucesso!
Portanto, quando substituí a película aderente por folha de alumínio, fiquei muito satisfeita.
Por preguiça, muitas vezes uso-a usava-a para evitar sujar tabuleiros, quando fazia pizzas no forno ou bolos que poderiam derramar (com o raio da tarte de amêndoa, é sistemático)! Afinal, é um material reciclável, depois de limpo...
A folha de alumínio , tal como os recipientes de takeaway, não são descartáveis: podem ser lavados, mesmo na máquina de lavar e serem reutilizados.
Quando chega a hora da partida para o ecoponto, há 2 cuidados a ter:
- o material deve estar limpo, para não comprometer o processo de reciclagem;
- os pedaços pequenos não são reciclados. Por isso, devemos ir guardando os desperdícios e, quando estiver sensivelmente do tamanho de uma bola de ténis, é que deve ser depositado no ecoponto amarelo.
TODAVIA...
A minha mania de pesquisar e tirar dúvidas leva-me por caminhos inesperados!
É que o alumínio, pese embora seja reciclável indefinidamente, acarreta um processo pouco amigo da ambiente: consome o dobro da energia da produção de vidro, por exemplo.
E, mais grave, há estudos que defendem que não devemos cozinhar em alumínio porque, com o aquecimento, o metal liberta substâncias nocivas para os alimentos.
E o alumínio está associado à doença de Alzheimer, embora não existam provas científicas.
O facto de cozinharmos em "papelote de alumínio", por exemplo, parece ser demasiado arriscado.
Acresce ainda que a folha de alumínio, quando quente, tende a agarrar-se aos alimentos, correndo-se o risco de ingerir pequenos pedaços .
Por isso, o uso de alumínio, na minha casa, ficou condicionado. Continuo a usá-lo mas com muita contenção.
Por exemplo, deixei de envolver o melão e a melancia partidos, no frigorífico, que me dava tanto jeito nesta altura.
Experimentei uma alternativa. Amanhã falarei sobre ela.