Prémio: 1º ao 10º lugar: Máquina Expresso SMEG Anni 50, Azul; 11º ao 30º lugar: Liquidificador SMEG 1,5 L, Anni50, Azul céu; 31º ao 70º lugar: Torradeira SMEG de 2 tostas, Anni50, Azul céu; 71º ao 100º lugar: Chaleira elétricas SMEG 1,7 Lts, Anni 50, Azul céu; Todos participantes: 5680 Vales de desconto no valor de 0,85€.
O prometido é devido e, apesar de já ter passado uma semana, quero deixar-vos aqui algumas impressões da minha visita à Feira Internacional de Lisboa: "a minha" FIA.
Em cima da hora, consegui a oferta inesperada de um bilhete e companhia para a visita: a minha filha lá fez o favor de me aturar durante uma tarde prolongada, entre stands, linhas e tecidos! (pois, já disse que não voltará porque aguentarem-me na FIA não é para fraquinhos ).
A receber-me, estava este parzinho gigante, vestido a rigor.
Era o primeiro cenário das selfies, para quem não resiste a uma boa foto!
Os prémios do concurso de artesanato tradicional e contemporâneo surpreenderam, mais uma vez: pela criatividade, minúcia, talento e... por imaginar as horas que as peças terão levado a fazer!
E começou a visita ao melhor do artesanato português e estrangeiro!
Os materiais, o casamento entre a tradição e a inovação, as cores, os cheiros, a multiculturalidade fazem deste espaço um mundo. A sério que fazem!
Este ano, o Município convidado foi Caldas da Rainha. E não poderia faltar o ícone da terra. De todos os tamanhos, cores e feitios
Ando a namorar uns ténis destes há muito (mas é um amor platónico, inacessível ao meu orçamento ) São da Namorarte, uma empresa artesanal que coloca os tradicionais lenços dos namorados aos nossos pés!
Adoro janelas alentejanas, fiquem a saber! (aliás, as da minha casa são uma versão actual)
Estas aqui, estavam tão perfeitas que, na foto, até parece que as flores são reais.
E feira de artesanato sem filigrana portuguesa não tem valor! Cá está um exemplo de peças lindíssimas, de todos os tamanhos e formatos.
Sim, embasbaquei aqui durante muito tempo...
E a arte de trabalhar o barro pode ser reinventada. Estas peças contemporâneas e coloridas, encheram-me o olho:
E se de repente nos aparecesse a Amália, reproduzida em pasta de papel?
Maravilha!
E se pudesse atribuir dois prémios de originalidade, seriam para :
1) este jovem que modernizou a arte da joalharia em filigrana, criando peças alternativas e que encenou o seu cantinho de forma tão criativa. Uma verdadeira performance ao vivo.
2) Este senhor simpático que usa discos de vinil para criar verdadeiras obras de arte! A foto não ficou lá muito boa e por isso ,deixo-vos aqui o link para o Facebook da X.P.T.O., que bem merece uma visita.
O pavilhão dedicado ao artesanato internacional é outro espaço mágico, onde imperam as cores fortes, os materiais exóticos e a multiculturalidade.
Tenho sempre a sensação que o Mundo encolheu e está todo ali para que eu o percorra.
Last but not the least: deixei para o fim as compras, no stand da minha lojinha preferida: a Planeta dos Tecidos.
Como a feira estava quase a terminar, fiquei com o stand todo por minha conta, o que me permitiu ver nas calmas todos os tecidos. É que a fase da escolha é um período de grande sofrimento e abnegação. Não pelos tecido que quis trazer. Mas por todos aqueles que tive de deixar lá!
Valeu-me a paciência das colaboradoras que, àquela hora e depois de tantos dias de FIA, mantiveram toda a simpatia.
Parabéns meninas!
E obrigada pelo bilhete que me ofereceram.
Para o ano há mais!
(Não quero parecer o burro do Shrek mas...ainda falta muito????)
Hoje, proponho um exercício: da próxima vez que visitarem um supermercado, olhem atentamente para as prateleiras e observem. Quantas embalagens são desnecessárias ou porque o produto não necessita (caso típico na frutaria) ou está embalado em várias camadas? Ou a embalagem tem um tamanho desmesurado para o tamanho do artigo?
Lembro-me da primeira vez que tive noção deste problema, ao ler um artigo da Proteste, há 10 anos atrás.
Graças ao Google, consegui recuperá-lo e aqui deixo um excerto, tão actual (com os devidos créditos):
A sobre-embalagem– embalagem supérflua ou o espaço vazio entre ela e o produto - e vários tipos de material são falhas comuns na concepção das embalagens, o que, além de consumir muitas matérias-primas, dificulta a separação doméstica e a reciclagem.
Regra geral, há plástico envolvido no assunto…
Sabemos que as estratégias de marketing assim o obrigam:
- a elegância da embalagem ajuda sempre a vender o produto, como suposto sinónimo de qualidade, sofisticação e luxo;
- e se tivermos um pack de latas envolvidas em plástico, acabamos por comprar 3 em vez de uma, não é verdade?
Outras compras desnecessárias -quer do ponto de vista ambiental quer económico – são os packs de embalagens individuais.
Como as bolachas! Só o nosso comodismo justifica comprar uma caixa com vários pacotinhos lá dentro, quando podemos separar algumas e guardá-las numa caixinha para transportarmos na lancheira. Quanto plástico e cartão pouparíamos?
Justifica-se pagar mais e levar para casa uma embalagem maior praticamente com a mesma quantidade de produto?
Eu acho que nós, consumidores, deveremos estar despertos para estas estratégias e contorná-las.
No dia em que deixarmos de comprar artigos sobre-embalados, as marcas mudarão o comportamento. Mas de certeza absoluta!
No dia a dia, há medidas bem simples que nos permite reduzir o uso de copos descartáveis.
Tais como:
- se costumamos beber café no trabalho, devemos ter uma chávena guardada para usar, em vez de recorrer ao copo de plástico (ou de papel) disponibilizado junto da máquina.
O mesmo se aplica ao chá.
Já não falo na água, porque quero acreditar que uma garrafa reutilizável já faz parte das nossas rotinas.
- ao comprar um gelado, optemos pelo cone. Poupamos o copo e a colher, normalmente fabricados em plástico.
E não acabo o post sem contar uma história:
No Domingo, fui à FIA e tive mesmo de beber um café, para repor os níveis.
Apercebi-me que a maioria das tasquinhas vendia café em cápsula e dei por mim a procurar uma que servisse café expresso. E em copo de papel.
Aos poucos, o nosso cérebro fica treinado para evitar o plástico e o desperdício em geral.
É a este patamar que devemos chegar, para que estes comportamentos se tornem naturais.
E o que necessitamos mesmo, nesta matéria, é de mudar os nossos comportamentos!