Poupai o vosso e não mendigareis o alheio (a poupança em ditados #22)
Cada vez que aplico este ditado, lembro-me da fábula da cigarra e da formiga.
E associo sempre àquelas pessoas que gastam mais do que ganham porque têm um suporte onde ir buscar uns tostões extra: aos pais, aos colegas que emprestam, a um adiantamento da empresa…ou ao crédito pessoal.
Esta engenharia financeira move-se em espiral e tende a criar uma força incontrolável.
Antes de se tornar cigarra, mais vale fazer um detox e depurar todos os gastos supérfluos que levam a mendigar no final do mês ou na véspera do débito do cartão de crédito.
Nada nos dá mais paz do que depender apenas do que temos e do que conseguimos poupar.
Até porque mendigar o alheio aniquila a nossa independência, cobra caro e, na maioria das vezes, destrói até as mais sólidas amizades.