O Carnaval dura 3 dias mas o lixo que se produz pode durar centenas de anos.
No meio da folia, esquecemo-nos não queremos saber do desperdício produzido ou dos materiais que podem ser evitados e substituídos para reduzir o impacto no ambiente.
Há um ano atrás, escrevi algumas dicas para desfrutar de um Carnaval mais ecológico.
(Se os homens se prendem pelo estômago, o dia dos namorados celebra-se com um bom pão alentejano…em forma de coração. Um pedido especial feito na padaria, levantado assim que saiu do forno.)
II - Da dor
Um fim de semana cheio de planos.
Sábado:
Dádiva de sangue –check
Fazer sabão: check
Domingo:
- Lavar roupa
- Passar a ferro
- Fazer sabão
- Fazer um conjunto de muda-fraldas e bolsa para fraldas e toalhitas
Levantar, agachar para agarrar a caixa de laranjas que está no chão da despensa e sentir uma dor tão lancinante na coluna que, entre suores, náuseas e dores, mal consegui chegar à cama, onde fiquei o resto do dia.
III - Do Humor
Na cama e para não gritar, mando um SMS à minha filha:
- Traz-me um copo de água e um adalgur, sff
E ela chega com um copo de água e um alguidar.
- Para que é o alguidar?
- Então não mo pediste!
- Não. Eu pedi um adalgur.
- Ah, como escreves sempre com erros, pensei que te tivesses enganado a digitar…
Uma boa semana para vocês, sem dor e com muito humor!
Olho o seu vulto coberto por um fino tecido branco e percebo, pela primeira vez, o significado da perda.
Aquele corpo, que me acompanhou desde que tenho memória, mantem-se inerte.
O meu tio-avô Dino, o Diamantino, partira.
E com ele, veio o primeiro contacto com a morte, com os rituais fúnebres e com a vida-tal-como-ela-é.
Enquanto olho, correm-me as memórias e o quanto aprendi com ele.
Era um apaixonado por cinema e grande parte do dinheiro que recebia da reforma gastava nas viagens para a cidade, onde devorava todos os filmes em estreia.
Sempre foi a minha companhia e as conversas intermináveis ensinaram-me quase tudo da arte de viver…e de amar.
Adorava falar-me das namoradas e da forma como as cativava.
Na altura, não percebia porque me confidenciava que as dezenas ou mesmo centenas de mulheres que passaram pela sua vida o tratavam por Dinão. Tal como um dia me chamariam Pontão, assegurava ele.
Ensinou-me truques para as atrair, tal como os olhares de D. Juan e as conversas de apresentação com humor malicioso.
Falava-me da importância de ouvir o que elas não dizem mas que exigem que adivinhemos.
Onde devemos tocar para as levar à loucura.
Contava-me algumas das suas belas histórias de amor, da dança na praia, da instrutora da tropa que levava a passear na mota, de como fez um banquete no corpo de uma mulher…
- Um dia, escrevo um manual para iniciar relacionamentos – Costumava murmurar para rematar as conversas.
- Que estranho não aparecer nenhuma das antigas namoradas do tio Dino, aqui no velório… - comentei com a minha avó Pulquéria.
- O quê, filho? – Quase que os olhos lhe saltaram, a fixarem os meus.
- Alguma antiga namorada do tio…
- Namorada? O Diamantino teve uma doença grave, quando era mais novo que tu, que o tornou impotente. E nunca na vida teve uma namorada!!!!
Pelo segundo ano, um conjunto de empresas - e o próprio Estado – lançou um concurso com o objectivo de promover uma utilização digital mais activa, informada e responsável por parte dos cidadãos.
Ao aderirmos ou utilizarmos os serviços digitais das empresas participantes, recebemos um código para introduzir na plataforma MUDAR É GANHAR.
Mensalmente, são sorteados vales de compras e o prémio final é um automóvel Volkswagen T-Cross.
Mas isto, provavelmente já todos sabem.
O que quero alertar é que algumas empresas estão a “oferecer” códigos a clientes digitais que aderiram antes do passatempo.
E que, tal como me aconteceu, os códigos podem ir para o spam.
Por isso, fica o alerta: vão lá passar o Spam a pente fino, que isso ainda vos pode valer um vale de 100€ ou - saber lá - um carrito de valor superior a 30.000 €.