Se as próximas duas semanas forem como o primeiro dia, acho prefiro regressar ao trabalho.
Mentira! Foi um dia muito produtivo, em que concretizei algumas tarefas que andava a adiar.
Comecei por uma ida ao mercado mensal cá da terra (coisa que não fazia há uns bons 20 anos).
A minha filha quis ir comprar umas plantas e eu acabei por trazer um mirtilo. Vamos lá ver se vinga!
Mas antes, deixei o pão a amassar na máquina.
Horas depois, quando saiu do forno, tinha este aspecto lindo:
Já que iria ligar o forno, fiz pães de leite. E para não gastar um ovo (as galinhas anda muito preguiçosas) experimentei um truque que a nossa querida MJP me ensinou: para pincelar, substituí a gema de ovo por café.
E como já imaginava, ficaram aprovadíssimos!
Forno ligado?
Pedi à minha filha para fazer a granola maravilhosa que ela faz tão bem.
E ela, de caminho, aproveitou para fazer maçã no forno.
Então e os restos da maçã desperdiçam-se?
Nem pensar!
Aproveitei e fiz vinagre. Podem espreitar a receita aqui.
Há umas semanas comprei as pastilhas de detergente do LIDL para experimentar. Andava mortinha para as dissolver e fazer a experiência.
Hoje foi o dia. Hei-de dar a minha opinião num post próprio.
Entre limpezas e tratamento de roupa, fui à horta colher physalis:
e flores de papel que, para além dos arranjos florais, vão servir para decorar presentes.
E depois do feijão preto ter cozido e arrefecido, foi distribuído por frascos que serão congelados. Poupar na cozinha exige organização!
Amanhã é um novo dia.
E novas experiências me esperam, enquanto metade de Portugal enche as praias.
Irei na segunda-feira matar as saudades do meu mar!
Há 10 anos que se iniciou o movimento "Plastic free July", com o objectivo de mobilizar as pessoas para reduzir o uso de plástico, sobretudo o descartável.
É um mês para agitar as consciências para o ano inteiro a vida inteira.
É o terceiro ano que falo deste movimento. Fi-lo em 2018 (aqui) e em 2019 (aqui), onde partilhei algumas dicas para reduzir o plástico no dia a dia.
E este ano, gostaria muito de me vangloriar das minhas conquistas... de ser uma moça exemplar...uma influencer a seguir...
e estou aqui para confessar, com muita dor, o meu retrocesso!
O COVID-19 fez-me dar vários passos atrás:
- no supermercado, privilegio a fruta embalada;
- reduzi a compra a granel e não uso os meus sacos de pano no supermercado nem na padaria (não me vou expor nem aos outros a contactos desnecessários)
- estou a levar cápsulas de café para o trabalho, onde existe uma máquina, para evitar sair do edifício (as cápsulas foram oferta da marca e até já estão fora de prazo porque não as usei em casa mas considero comprar, quando estas terminarem).
Todavia...
nem só de pecados é feita a minha vida.
A pandemia levou-me a mudar alguns comportamentos, que pretendo manter e que, vendo bem, implicaram a redução de plástico:
- faço mais pão em casa - evito os sacos da padaria;
- faço iogurtes em casa - não os compro em embalagens plásticas;
- reduzi substancialmente o consumo de carne e peixe, que transportava em sacos de plástico;
- uso o meu sabão artesanal, que não tem qualquer embalagem.
O importante, nestes novos tempos, é ter consciência de que não poderemos ser perfeitos porque a nossa segurança implica um maior uso de embalagens e materiais descartáveis.
Mas o Mundo não precisa de meia dúzia de pessoas perfeitas, que abdicaram totalmente do plástico.
O Mundo precisa que todos façamos o esforço possível para reduzir o seu uso. Aí sim, o impacto será visível.
E, sempre que o utilizemos, que o seu fim seja a reciclagem!