Não conseguiu precisar o tempo em que esteve perdida de si. Talvez meses, talvez semanas. Dias tão vazios como a sua própria mente. Durante esse tempo, o que mais a incomodou foram as frases balofas de motivação, que toda a gente lhe oferecia sem serem solicitadas, como se fossem bons dias…mas a verdade é que uma delas estava certa: Quando se chega ao fundo do poço, a única coisa que podes fazer é ir para cima. 1 de Janeiro, 0.00 horas Noite fria de passagem de ano. (...)
Correu ontem nas redes sociais a entrevista ao Presidente da Câmara de Cascais, em que este paradigmizava o incumprimento do confinamento com pessoas que andam a passear trelas sem cão. Cá a mim não me espanta nada. Cada qual passeia o “fofi” que tem. E para muitos, o cérebro não passa de um animalzinho de companhia. Tão pequeno, tão vazio, que quando o levam a passear, mesmo à trela, se evapora na rua e ninguém o vê. Grande, grande, só este povo português! De (...)
Quem disse que a escrita não tem cor? Pois nas próximas semanas, vão ver por aqui (e não só) como se pinta com palavras! Não resisti ao desafio proposto pela minha querida Fátima, do blog Porque eu Posso, e nas próximas 12 semanas, vou pintando histórias de cores diferentes. Mas não desejo ficar por aqui. O que quero é oferecer-vos uma caixinha de lápis e convidar-vos a aderir a este desafio! Os (...)
Às portas de um novo confinamento, o que vai mudar na minha vida? Quase nada. A nível profissional, e porque sou daquelas privilegiadas (e agradeço taaaanto por isso) que não terá o trabalho em risco, aguardo directrizes. Provavelmente continuarei com horários desfasados. Ou turnos semanais… pouco importa. A nível pessoal, a vidinha vai correr igual, desde que o sr. Corona se instalou em Portugal. Trabalho – casa - compras esporádicas no supermercado - desinfectar compras. Desde Março, bebi café num estabelecimento uma única vez, enquanto aguardava uma consulta médica.
E este friozinho, hein? Gastamos mais energia para proporcionar o aquecimento em casa, sem dúvida. Mas há pequenos gestos sustentáveis que podemos desenvolver ao longo do ano e que se repercutirão em menos lixo e ...menos acendalhas. Um deles é guardar as cascas de frutos secos e usá-las nas lareiras ou salamandras. Por serem de fácil combustão, fazem o papel de acendalha, dando início a mais um serão de conforto. Se, tal como eu, consomem muitos frutos secos com casca (...)
O ano novo trouxe a esperança de dias melhores, sobretudo a nível da pandemia. A esperança na vacina… a diminuição dos números… E, sem dúvida, a primeira semana de 2021 fez-nos desejar ter 2020 de volta. Da palhaçada na casa-modelo da Democracia (querem eles fazer-nos crer!) aos números do COVID e o inevitável regresso ao confinamento… 2021 está a portar-se muito mal! Ora eu vivo numa terra relativamente pequena e a pandemia, por aqui, não fez grandes estragos (...)
Eu sou daquelas que não dispensa a agenda em papel. Gosto de folhear os dias entre as mãos, apontar compromissos e anotar eventos e lembretes. Nos últimos anos, as minhas agendas têm sido as sobras daquelas que não vendo nos mercadidnhos de Natal, forradas com as capas catitas que costuro. Todavia, este ano apenas comprei agendas à medida das encomendas que apareceram. Resultado: nada de sobras. Mas ainda tinha guardadas 2 agendas de 2017… e estamos em 2021... ...hum… Ne (...)
Vivesse eu mil anos e jamais conseguiria aprender uma ínfima parte do que me ensinas todos os dias. Vivesses tu um milhão de anos e não conseguirias medir o orgulho que sinto em ser tua mãe! Hoje nasce um homem capaz de mudar o Mundo. Para melhor! Tal como, há 18 anos, saíste de mim para tornar o meu mundo mais precioso. Nem sempre vês as tuas capacidades mas eu já disse e cada vez mais estou (...)
Uma das coisas mais importantes que 2020 me ensinou é que a Humanidade tem de se vergar à sua humildade. Custa muito, eu sei. Mas a Natureza veio, uma vez mais, provar que é bem mais inteligente do que nós e que não fazemos assim tanta falta por cá. Fez de nós farrapos, vermes desorientados sem vislumbrar caminho. Mas a outra coisa que este ano me provou, é que a Humanidade sobreviveu ao longo de milénios graças à sua capacidade de adaptação. Superámos o medo e (...)
Chegara até aqui sem nunca perceber como é que o tempo se media. Os homens, que o domaram em horas, dias e anos, ainda não arranjaram uma única medida para que uma hora seja apenas uma hora. Para uns, é tempo que voa. Para outros, uma verdadeira eternidade. O que é certo é que agora, velhinho, assentiu que o seu tempo estava prestes a terminar. Viveu a querer ser rei. Importante, inesquecível, deslumbrado com a fama. Estava certo de que, doravante, geração alguma haveria (...)