A grão gastador, o muito não basta e a grão poupador, o pouco sobeja (a poupança em ditados #28)
Lá estão os ditados a remeterem-nos para o comportamento!
Em velocidade de cruzeiro (que não pretendo falar aqui de pobreza ou alterações inesperadas das condições económicas), é a maneira como gerimos os nossos recursos que nos permite poupar ou esbanjar o que recebemos.
Há tempos, contaram-me um episódio caricato, de uma pessoa tipicamente esbanjadora (se não o conhecesse, não teria acreditado):
Um fulano que vive de biscates (já foi funcionário público mas despediu-se porque ganhava pouco) recebeu duzentos e tal euros de um trabalho de pintura e foi directo para o café.
Depois de umas quantas cervejas, começou a pagar rodadas a toda a gente.
Acabou a noite a pedir dinheiro emprestado para pagar a conta, que o dinheiro que levava não chegou…