AMOSTRAS GRÁTIS, não obrigada!
Há dias, um desabafo da Mula falava sobre as amostras grátis de produtos e questionava a sua utilidade. (Se não leram, abram já o post, que vale a pena)
De repente lembrei-me de um rascunho já antigo que tinha por aqui, desde que li o livro Zero Waste, da Bea Johnson.
É que eu, até aí, era maníaca das amostras grátis. Não desperdiçava uma, seduzida pela opinião de algumas influenciadoras da área da poupança.
Acumulei muitas amostras que levo para mini-férias e fins-de-semana fora que, infelizmente, não são assim tantos como eu gostaria.
Pelo que tenho uma gaveta do móvel da casa-de-banho cheia de amostras que não sei quando vou usar.
Tal como a Mula refere, as amostras não amostram nada. As ínfimas quantidades de produto apenas nos permitem apreciar a fragrância e a textura. Resultados? Impossível ter a mínima noção.
Mas o IMPACTO AMBIENTAL de uma amostra, esse sim, pode ser bem medido.
Por umas míseras gotas de creme ou shampoo, por exemplo, gasta-se uma embalagem de plástico. Se vier por correio, acresce mais um envelope e, quase garantido, uma folha A4 a agradecer a preferência. E tinteiro de uma impressora. E combustível dos veículos dos CTT que fazem a distribuição e entrega da correspondência.
Vale mesmo a pena este desperdício e produção de lixo?
Para mim, já não faz!
E depois, vem-me sempre à memória uma oferta que pedi no site de uma marca e que mais não era que a tampa medidora do detergente que eu já usava e que colocava na reciclagem sempre que a embalagem ficava vazia...
A alternativa a estas acções de marketing?
As campanhas EXPERIMENTE GRÁTIS, em que as marcas devolvem o valor da compra do produto.
São muito mais eficazes, amigas do ambiente e da nossa carteira!
OUVIRAM, MARCAS?