As sobras do sabão
Hoje, foi dia de arrumar o sabão que produzi.
Não é novidade aqui no blog.
Já partilhei a minha paixão pela saboaria e pela produção de produtos naturais.
O que não revelei, é que andava a adiar a arrumação do sabão, que ainda estava espalhado pelas prateleiras da cura.
Como sabem, nesta casa tudo se aproveita.
Por isso, as aparas e as sobras do sabão que ficam agarradas ao papel vegetal não se desperdiçam.
Retiro-as cuidadosamente do papel (o que não é difícil), guardo-as numa caixa e vou enchendo um pequeno saco de algodão, o qual uso no banho.
O saco "vira" esponja ensaboada e só preciso de ter o cuidado de o espremer no final do banho e pendurar, para que seque (e evite a eventual reprodução de bactérias).
Acho que não necessito de explicar a suavidade de um sabão natural a deslizar na nossa pele... nem a envolvência dos aromas dos óleos essenciais...
E o sabão dura até à última bolhinha de espuma!