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A 3ª face

Sex | 10.08.18

Caderneta de praia #5: o regresso não é triste para todos os cromos

O dia do regresso é sempre complicado.

E não é porque chega o momento em que se torna evidente que as férias terminaram.

É porque temos que voltar a enfiar a bagagem dentro do carro.

Era suposto haver mais espaço.

Não era suposto desfazermos duas vezes a carga para ver se conseguíamos trazer tudo.

Não era suposto deixarmos lá um guarda-sol, com o pretexto de que iria fazer muita falta à próxima família (ou isso ou arriscarmo-nos a partir um vidro durante a viagem).

 

Ainda era cedo e ponderámos vários percursos porque não nos queríamos cruzar com a Volta a Portugal em Bicicleta (e ficarmos parados na estrada).

Optámos por visitar Sagres, que os meus filhos não conheciam.

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 Antes, parámos para almoçar, onde esperámos hora e meia que a refeição chegasse à mesa.

Podem imaginar o nosso humor, não é?

Mas um cromo estava super feliz. O filho morcego recuperara a saúde e a alegria de viver, na eminência de chegar (finalmente) a casa.

E conseguiu arrancar-nos a maior gargalhada das férias.

- Mana, se eu tiver um filho, nunca lhe vou dar o nome de Sócrates.

- Então porquê?

- Porque ele teria 50% de probabilidades de ser filósofo e 50% de ser corrupto, não achas?

- Pois, tens razão.

- É que eu não queria nada ter um filho filósofo... 

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Ai cromo...

 

 

(O outro percurso que ponderámos era passar por Monchique, para matar saudades.

Mas o meu marido achou que não valia a pena, porque em breve teríamos que lá ir abastecer os garrafões de água.

Ele ainda não sabia que no dia seguinte seria tarde de mais.

Desconhecia que lá iria muito em breve e viria carregado de água.

Não nos garrafões.

Mas nos olhos...)

 

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