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A 3ª face

Ter | 22.05.18

Coatching parental em quadradinhos

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Descobrir que vamos ser pais é algo mágico mas também assustador.

Vamos estar à altura das  responsabilidades?

E entender as necessidades daquela miniatura  para quem queremos dar o melhor do mundo?

E a educação?

E gerir as fases do não e as birras?

E a nossa exaustão?

E a relação conjugal, onde fica no meio deste turbilhão?

 

Há quem faça cursos de formação parental.

Há quem compre quilos de livros e enciclopédias sobre bebés e pedagogia infantil. Ou passe horas em pesquisas na net.

E, quando a exaustão nos desgasta os carretos, lá marcamos uma consulta de psicologia...

Pois cá eu, descobri uma terapia alternativa, no corredor de uma livraria.

Pouco depois da minha filha nascer (já lá vão 21 anos), folheei um livrinho de banda desenhada com um título sugestivo: "O parto não é a pior parte".

A história de um jovem casal acabadinho de ter a primeira filha encaixou em todas as minhas desgraças. Ou vice-versa.

E em vez de chorar pelas minhas falhas, comecei a rir por descobrir que elas estavam todas satirizadas na vida da Wanda MacPherson.

Desde esse dia, todos os meus grandes problemas da maternidade ficam reduzidos a uma tira cómica da colecção Baby Blues.

Verdadinha. Está lá tudo: as dúvidas, as doenças, as noites mal dormidas, as saídas a dois adiadas ou interrompidas, as birras, as más respostas, as manhas...

Às vezes, quando estava mesmo irritada ou me sentia a pior mãe do mundo, deitava-me na cama com um dos livros. E rapidamente ressuscitava.

O meu marido acredita que a dupla de autores colocou câmaras ocultas cá em casa e tem-se inspirado na nossa vida...

Tenho 34 volumes.

A colecção toda, achava eu.

Ontem, quando acordei de uma anestesia geral, tinha a minha filha com um presente na mão.

 

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O volume 35 já saiu!!

«Bateria fraca»

Nem de propósito.

Como poderão calcular, a minha recuperação está a correr entre gargalhadas.

E não se admirem que eu vá continuando a ilustrar post's com tiras de Baby Blues.

Não dá para resistir!

 

Aos pais estoirados, aconselho a leitura.

E é sempre um bom presente para oferecer a casais com filhos.

Vai evitar muitos telefonemas com lamúrias. E alguns divórcios.

Vão por mim...

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