Como eu poupo...nas férias
É a altura ideal para falar de poupanças durante as férias. Apesar de
ser a pior altura para poupar!
Ninguém quer fazer contas ao dinheiro nas férias.
Queremos relaxar, esquecer a rotina e os problemas do ano inteiro.
Mas na altura em que regressamos a casa e olhamos para o extracto bancário...ups... mais um ano em que o orçamento das férias resvalou.
Por isso, quando vou de férias, tento levar já alguns objectivos para cumprir.
Não falarei aqui de encontrar os melhores preços de alojamentos e viagens. Há muita informação disponível.
Apenas vos deixo um importante conselho: se pesquisarem preços de viagens e de hotéis na net, limpem os cookies antes de fazerem a compra ou pesquisem novamente com outra conta. Já me relataram o caso de uma viagem de avião que era mais barata no computador de uma pessoa que a pesquisou pela primeira vez (os cookies identificam os nossos interesses. Se queres mesmo uma determinada viagem ou estadia, eles sabem que vais acabar por comprá-la...)
Aqui, vou apenas falar de pequenas despesas diárias que podem ser evitadas mas que, no final da temporada, podem fazer muita diferença.
Comecemos pela preparação.
- Se vou para um hotel, compensa incluir o pequeno-almoço.
Podemos fazer uma boa refeição de manhã e almoçar uma coisa mais leve, mais rápida...e mais barata.
- Sempre que possível, opto por ficar em apartamentos, onde posso cozinhar e ter um frigorífico. E se me desloco de carro:
- não prescindo do meu kit de cozinha: temperos, batatas, cebolas, fruta, que poderão ser mais caros na zona onde vou passar as férias. E uma pequena dose de sabão, esfregões e detergente para a loiça.
- levo refeições para o primeiro dia, dentro da geleira. Mesmo se a distância for grande, vamos piquenicando pelo caminho. E vai uma dose generosa de sopa congelada. Quando chegarmos ao destino, ela estará em condições de ser aquecida e comida. E assim, poupamos um dia de refeições.
- O meu grelhador eléctrico vai comigo. Uma assada é rápida de fazer em qualquer apartamento e evita a tentação de ir mais uma vez ao restaurante. Assim como a varinha mágica para fazer sopa, se o apartamento não tiver.
- Se tenho saldo no cartão Continente ou ganhei cartões pré-pagos nos passatempos (houve um ano em que levei quase 400 € em cartões ) uso-os nesta altura. O meu saldo bancário agradece tanto!
- E, sempre que possível, faço as compras nos supermercados mais afastados do centro turístico, tentando comprar alimentos para vários dias. Quanto menos lá for, menos gasto em "porcarias" dispensáveis.
- Mas se quero apenas pão, procuro uma padaria. Já sei que, se for ao supermercado, vou acabar por comprar mais umas coisinhas.
- Claro que também vou a restaurantes! Gosto de descobrir a gastronomia local e de não ter que cozinhar nas férias! Neste caso, procuro sempre informar-me com os habitantes locais. Eles é que sabem onde se come bem e mais barato.
E, regra de ouro, longe das zonas mais turísticas. Aí, o preço é para camones e eu não passo de uma pobre portuguesa!
- Nos passeios e visitas, levo uma merenda SOS, com alguma comida e água. Às vezes, a fome e a sede apertam longe da civilização ou em lugares com preços proibitivos. E com fome, ninguém se lembra de poupar!
- O guarda-sol é a primeira coisa a enfiar no carro. Não vou correr o risco de pagar um toldo ou comprar um novo.
- As lembranças não podem ficar para o último dia, se as quero mesmo comprar. A pressa e o desespero de não saber o que escolher são uma grande armadilha para a carteira.
E depois há a nossa velha tara de procurar o LIDL no estrangeiro. É quase um ponto obrigatório. Tenho um amigo que costuma gozar connosco porque já nos telefonou quando estávamos no LIDL em Maiorca e em Barcelona...
E vocês, conseguem completar esta lista com mais sugestões? Ou já andam com os pés de molho e um mojito na mão?
BOAS FÉRIAS!