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A 3ª face

Ter | 31.03.20

Estou orgulhosamente (quase) auto-suficiente

 

Não quero falar do bicho!

Mas confinada em casa e evitando a todo o custo as deslocações a espaços comerciais, concluo que devo estar orgulhosa do meu percurso dos últimos anos.

 

A tentativa de "fazer em vez de comprar" revelou-se uma bênção, por estes dias.

Vejamos: 

1) Quando se aconselha o uso de sabão para a lavagem das mãos, eu tenho este stock  no sótão (verdade que era para vender numa feira já desmarcada mas não me há-de faltar material para a higiene), a que acresce ainda o shampoo sólido:

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2) Como vos expliquei há alguns dias, fiz o meu gel desinfectante:

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3) Aventurei-me como padeira ou, para me armar em moderna, sou #pãoemcasa

Primeiro, comecei com umas bolinhas simples mas que demoravam horas a ficarem prontas, devido ao tempo de fermentação.

 

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Porém, na passada semana, o LIDL vendeu a famosa máquina para fazer pão e eu não resisti. Quando me fui abastecer, coloquei-a no carrinho.

A primeira experiência foram os pães de leite que o meu filho tanto adora (e que me custavam fortunas). Ficaram óptimos!

 

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Depois seguiram-se os pães XXL, para alimentar a família.

Aqui está um, magnificamente apresentado pela minha filha, em traje de cerimónia, como a ocasião exige:

 

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3) Mas não me dei por satisfeita! Fazer pão exige fermento e, para além de caro, anda esgotado (parece que, subitamente, toda a gente percebeu que, afinal, fazer pão não é difícil).

Por isso, estou a experimentar fazer massa-mãe, que me permitirá produzir pão desperdício zero, mais barato e nutritivo, sem recorrer aos pacotes de fermento dos supermercados.

 

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Para quem não sabe,

a massa mãe é um ingrediente natural com propriedades fermentativas que consiste apenas em farinha e água. Também conhecida como massa madre, lievito naturale, isco ou massa emprenhadora, a massa mãe vai definir o produto, quer em termos de estrutura, quer de sabor. Os micro-organismos existentes na massa mãe usam o amido e os minerais que se encontram na farinha para fermentar e aumentar o volume do pão, ao mesmo tempo que as moléculas orgânicas ajudam a desenvolver o sabor.

Originários do antigo Egito, os métodos e receitas de massas mãe foram passando de geração em geração ao longo de milhares de anos. De facto, era esta a principal forma de fermentação até à Idade Média, e continua a ser uma opção bastante popular nos dias de hoje. (créditos)

 

Se a experiência correr bem e ficar aprovada, dou-vos a receita.

 

E agora o que se segue, 3ª face?

Hum... ainda hei-de experimentar produzir papel higiénico, a ver se é desta que enriqueço. 

 

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