Eu, no meu melhor #2
Com o horário de verão e os dias mais longos, regressei às caminhadas.
Com calma, a ver o que é que as pernas aguentam.
A meta foi o topo de uma rua inclinada. Fi-la a passo firme e não vacilei.
Dei meia volta para regressar a casa e, já que estava a descer - e aqui todos os santos ajudam - acelerei o ritmo.
De tal modo que tropecei na calçada, fui de gangão (conhecem esta expressão alentejana?) para a estrada e só não atropelei nenhum veículo porque felizmente não estava nenhum a passar!
Atrás, vinham dois moços a fazer corrida. Não sei quem eram porque enterrei a cara na sweat quando passaram por mim.
Mas atendendo a que, numa terra pequena, todos nos conhecemos, desconfio que, da próxima vez que eu sair de casa com sapatilhas, alguém telefona à GNR para mandar cortar o trânsito.