Eu, no meu melhor #3
Inevitavelmente, o estacionamento junto ao meu trabalho está sempre lotado. E, como toda a gente sabe, que só não estacionamos dentro do edifício porque os carros não cabem na porta.
Ora, eu tenho uma colega que é perita na arte do desenrascanço. Para que nunca se atrase.
Tem várias estratégias fenomenais:
- Pára o carro na estrada e vai “picar” (que se lixem os outros atrás) e depois, nas calmas, espera que alguém saia do estacionamento;
- Estaciona provisoriamente à frente de outros carros e espera ouvir as buzinadelas a reclamar, para depois lá ir e ocupar esse lugar;
- Deixa o carro aberto e mal estacionado no parque, vai “picar” e só se lembra da viatura quando um colega lhe aparece com a chave, depois de o ter estacionado.
- Entre outros exemplos...
Há pouco, no regresso do almoço, lá vinha ela. Viu um lugar vago e, para não o perder, entrou no parque de estacionamento pelo sentido proibido. A acelerar.
Eu vinha a pé e fiquei curiosa para observar como aquilo acabava. Se viesse um carro em sentido contrário, desta vez a estratégia não daria bom resultado.
Continuei a andar mas persegui a minha colega com o olhar.
E bateu!
A minha cabeça. Bateu no candeeiro do passeio.
Quando eu mandar nisto, ordeno a retirada dos candeeiros colocados no meio do passeio, em frente às esplanadas dos cafés - que nestes dias de sol, estão cheias de gente conhecida.
É tudo o que tenho a dizer!