Fomos à fonte (pela verdura)
É o que acontece quando a água nos liga aos lugares onde fomos felizes!
De 3 em 3 meses, lá vamos nós, com a bagageira cheia de garrafões vazios e uma mangueira. Regressamos abastecidos com (diz-se) a melhor água de Portugal. Mas não só! O meu marido revolve as memórias, revê a paisagem, sente o cheiro da serra onde passou alguns anos por motivos profissionais, e da qual ainda não se conseguiu desligar. Monchique! O tecto silencioso do Algarve, onde a vista se perde no mar, ignorando o rebuliço lá de baixo.
Uma fonte escondida no meio de ruínas, que jorra incessante serra abaixo. Para os "profissionais dos garrafões", uma mangueira comprida e meia hora são suficientes para encher 50!
Dizem os estudos que é uma água super alcalina, com benefícios para a saúde (pode ler mais aqui). É a água de luxo que já chega à China. E tem um sabor inconfundível, digo eu! (E é grátis, diz a minha veia poupadinha. E reutilizamos garrafões, diz a minha consciência ecológica.)
Pelo que vale a pena a viagem da ponta do Alentejo ao cimo do Algarve.
Aliás, só o passeio pela Costa Vicentina já valeria. O verde do mar e o verde da terra fundem-se para nos devolver a tranquilidade.
E, a propósito, se passaram por ali, já alguma vez se desviaram da estrada e foram espreitar o mar do alto do Cabo Sardão? Soberbo!