O meu Reveillon de sonho
Desde que me conheço como gente, que sempre celebrei o Ano Novo em festa.
Quando era pequena, ia com os meus pais para a sociedade recreativa cá do burgo.
Bailarico, correrias, comidinha boa, caldo verde. E depois ajudar a limpar a sala...
Claro que, assim que pude me deixaram (depois de derramar rios de lágrimas), juntei-me ao grupo dos amigos para as festas privadas. Em garagens, casas de amigos (sem adultos,obviamente), salões de festas só para nós.
Acho que todos passamos por isso. É a festa da independência! Ajuntamentos de duram 3 dias seguidos!
Afinal, acreditamos que cada badalada espalha pozinhos mágicos que nos ajudarão a alcançar os sonhos. Sem esforço, de preferência.
Depois, quando casei, a minha casa começou a ser o epicentro das festas. Com menos gente. Apenas os casais mais próximos.
Formámos o gang da passagem de ano e começámos a alternar pela casa um dos outros.
Por um motivo ou outro, o grupo foi mudando.
Do núcleo duro, apenas eu e uns compadres.
Mas a vida reserva-nos surpresas nem sempre boas e estes compadres separaram-se há 2 anos.
E o gang acabou.
Apesar de um deles me convidar para as festas, eu ainda não superei aquele divórcio. E ainda não me sinto capaz de estar com um sem estar com o outro. Parvoíces...
2018 foi passado no Terreiro do Paço.
Uma experiência diferente.
E 2019?
Quem me acompanha sabe que Dezembro foi um mês que me deixou de rastos.
Estou muito cansada.
O meu marido trabalhou na passagem de ano.
A minha filha ficou em casa porque está a preparar-se para os exames.
E eu organizei um reveillon diferente: trajada a rigor com um pijama polar, deitada no sofá, a comer bolo rei e a beber licor!
Vocês sabem lá há quanto tempo eu não me deitava no sofá!
Este ano, foi mesmo o meu Reveillon de son(h)o!!!
E por aí, divertiram-se bastante?
Ou aproveitaram para descansar?
2019 está aí!
Toca a implementar as resoluções de ano novo para não caírem no esquecimento!
Bom ano!