O que de verdade importa...no trabalho
Penso que conhecem aquela anedota de um grupo de canibais que trabalhava numa grande empresa:
Em Nairóbi, Quénia, depois de um criterioso processo de recrutamento com entrevistas, testes e dinâmicas de grupo, uma grande empresa contratou um grupo de canibais para fazerem parte da sua equipa.
- Agora fazem parte de uma grande equipa - disse o Director de RH durante a cerimónia de boas vindas - Vocês vão desfrutar de todos os benefícios da empresa. Por exemplo, podem ir à cantina da empresa quando quiserem para comer alguma coisa. Só peço que não comam os outros empregados, por favor!Quatro semanas mais tarde, o chefe chamou-os:
- Vocês estão a trabalhar bastante e eu estou satisfeito. Mas a mulher que serve o café desapareceu. Algum de vocês sabe o que pode ter acontecido?
Todos os canibais negaram com a cabeça.
Depois de o chefe ir embora, o líder canibal pergunta-lhes:
- Quem foi o idiota que comeu a mulher que servia o café?
Um deles, timidamente, levanta a mão.
O líder respondeu:
- Mas tu és mesmo uma besta! Nós estamos aqui, com esta tremenda oportunidade nas mãos. Já comemos 3 directores, 2 subdirectores, 5 assessores, 2 coordenadores, e uns 3 administradores, durante estas quatro semanas sem ninguém perceber nada. E poderíamos continuar ainda por um bom tempo. Mas não... Tu tinhas de estragar tudo e comer a única pessoa que faz falta! (créditos)
Há dias, houve um apagão geral na parte da cidade onde trabalho.
Logo pela manhã, no início do período laboral.
A EDP informou que o corte de energia iria ser demorado, provavelmente até à hora de almoço.
Ao fim de algum tempo, deram-nos ordens para encerrar os computadores, evitando que a energia estabilizada fosse abaixo.
Ora já se sabe que, hoje em dia, tudo se faz no computador!
A agitação começou a ser grande!
As preocupações comuns a alguns trabalhadores começaram a uni-los e formámos (sim, eu estava incluída) uma verdadeira frente de combate.
Estratégias...
Armas...
Recursos...
Resolução de problemas...
E, em desespero, acabámos, à socapa, a ligar uma máquina de café à corrente estabilizada e a andar, clandestinamente, a entregar copinhos aos membros do gang.
É que os cafés da redondeza também não tinham electricidade e o nosso grande problema foi conseguir repor os níveis de cafeína...