Quem não tem dinheiro, não tem vícios (a poupança em ditados #30)
Vício: prática de actos geralmente prejudiciais ou moralmente censuráveis; prática de actos geralmente prejudiciais ou moralmente censuráveis; mau hábito; costume condenável.
Há vícios para todos os gostos e carteiras.
Os típicos, toda a gente conhece e censura: as toxicodependências (incluindo o tabaco e álcool), o jogo, o sexo…
Mas há outros disfarçados e socialmente aceites mas que também “andam de candeias às avessas” com a poupança:
- as marcas de luxo;
- as saídas e jantaradas frequentes;
- a aquisição dos gadgets mais recentes;
- o pequeno-almoço fora de casa;
- o cafezinho…
Eu tenho o vício de comprar tecidos…se pudesse, trocava o ordenado por pano a metro… mas domino-o.
Não prescindo do meu vício do café a meio da manhã e da tarde: é uma questão de saúde física e mental e posso suportá-lo.
O meu “vício de viajar” está aprisionado. Não há dinheirinho que o sustente.
Mas quem me vai conhecendo, já sabe que adoro dar a volta às coisas e, portanto, proponho um exercício:
E se criarmos vícios bons, que promovam a poupança?
Tais como:
- comidinha saudável: vai promover o hábito da marmita e a sequente redução dos custos com alimentação fora de casa;
- colocar semanalmente uma nota num mealheiro: no final do ano, vai haver um dinheirinho extra para satisfazer um pequeno “vício”;
- comparar preços: se registássemos o que não gastamos ao optar pelo preço mais baixo, a surpresa seria grande;
- pesquisar cupões e descontos: válido apenas para o que realmente precisamos;
- anotar todas as despesas: depois de tomar consciência do destino do nosso dinheiro, será mais fácil elaborar um orçamento exequível e identificar as “gorduras” a eliminar.
Quem não tem dinheiro, pode ter vícios para poupar!