Quem poupa na cozinha melhora a sua casinha (a poupança em ditados #3)
Estima-se que (idealmente) as despesas com alimentação devem corresponder a 25% do orçamento mensal.
Mas duas coisas são certas:
1) a alimentação é a despesa mais básica e necessária e
2) é a mais variável, já que difere consoante o gosto, cultura e modo de vida de cada um.
Quem tem por hábito almoçar fora porque trabalha longe de casa, facilmente entra em obesidade orçamental.
Felizmente, a moda da marmita instalou-se (espero que seja para ficar) e com uma boa planificação, permite reduzir custos com alimentação.
A comparação de preços e utilização de descontos é outra maneira de poupar na aquisição de comida e vale a pena perder algum tempo a pesquisar folhetos e organizar ementas.
Mas isto não é novidade para ninguém.
Tal como a evidência de que cozinhar em casa é sempre mais saudável e barato do que comprar refeições pré-preparadas (e evita-se muito desperdício associado às embalagens).
O que quero mesmo focar é isto:
O que fazem quando algum contratempo vos impede de fazer o almoço ou o jantar planeado?
Como se desenrascam quando chegam a casa tarde e não têm qualquer refeição preparada?
- Há os que agarram na carteira e vão jantar fora ou encomendam uma pizza (e lá resvala o orçamento);
- Os que vão ao congelador e sacam de uma embalagem de douradinhos (e lá se vai a dieta e a defesa do ambiente)
- Os que têm um plano B) para as emergências, tal como eu.
Regra geral, o meu plano chama-se molho de tomate!
Costumo fazê-lo em quantidades generosas e congelar. Como os meus pais cultivam e tenho sempre tomate congelado, sai mesmo a custo zero.
O molho serve de base para muitas refeições que se fazem em 10 minutos e que agradam a todos, como por exemplo, massa de bacon ou fiambre, pizza caseira (desde que haja stock de massa congelada) e bolonhesa de soja.
Mas tenho outros truques sempre na manga:
- um bife acompanhado com cuscus (que fica pronto em 3 minutos) também me impede de agarrar no telemóvel e encomendar uma pizza;
- tento ter sempre uma dose de sopa congelada para as emergências;
- ou ingredientes para uma salada: hortícolas e mozzarella.
- ou um frasco de grão (que também cozo e congelo) para acompanhar atum em conserva.
(Se vos interessa o tema, podem revisitar o meu post sobre poupança na cozinha aqui)
O que quero transmitir, é que a existência de um plano alternativo para uma refeição de emergência - seja ela qual for - é uma estratégia de poupança muito importante.
E quantas vezes descurada!
Claro que sabe muito bem ir jantar fora ou matar saudades daquela pizza maravilhosa.
Aliás, é imprescindível para a nossa saúde mental, aproveitar estes momentos.
O problema é fazer disto uma rotina. Porque assim, não há poupança que aguente!