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A 3ª face

Sex | 04.10.19

Quem poupa na cozinha melhora a sua casinha (a poupança em ditados #3)

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Estima-se que (idealmente) as despesas com alimentação devem corresponder a 25% do orçamento mensal.

Mas duas coisas são certas:

1) a alimentação é a despesa mais básica e necessária e

2) é a  mais variável, já que difere consoante o gosto, cultura e modo de vida de cada um.

 

Quem tem por hábito almoçar fora porque trabalha longe de casa, facilmente entra em obesidade orçamental.

Felizmente, a moda da marmita instalou-se (espero que seja para ficar) e com uma boa planificação, permite reduzir custos com alimentação.

A comparação de preços e utilização de descontos  é outra maneira de poupar na aquisição de comida e vale a pena perder algum tempo a pesquisar folhetos e organizar ementas.

Mas isto não é novidade para ninguém.

Tal como a evidência de que cozinhar em casa é sempre mais saudável e barato do que comprar refeições pré-preparadas (e evita-se muito desperdício associado às embalagens).

 

O que quero mesmo focar é isto:

O que fazem quando algum contratempo vos impede de fazer o almoço ou o jantar planeado?

Como se desenrascam quando chegam a casa tarde e não têm qualquer refeição preparada?

 

- Há os que agarram na carteira e vão jantar fora ou encomendam uma pizza (e lá resvala o orçamento);

 

-  Os que vão ao congelador e sacam de uma embalagem de douradinhos (e lá se vai a dieta e a defesa do ambiente)

 

- Os que têm um plano B) para as emergências, tal como eu.

 

Regra geral, o meu plano chama-se molho de tomate!

 

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Costumo fazê-lo em quantidades generosas e congelar. Como os meus pais cultivam e tenho sempre tomate congelado, sai mesmo a custo zero.

O molho serve de base para muitas refeições que se fazem em 10 minutos e que agradam a todos, como por exemplo, massa de bacon ou fiambre, pizza caseira (desde que haja stock de massa congelada) e bolonhesa de soja.

Mas tenho outros truques sempre na manga:

 - um bife acompanhado com cuscus (que fica pronto em 3 minutos) também me impede de agarrar no telemóvel e encomendar uma pizza;

- tento ter sempre uma dose de sopa congelada para as emergências;

- ou ingredientes para uma salada: hortícolas e mozzarella.

- ou um frasco de grão (que também cozo e congelo) para acompanhar atum em conserva.

 

(Se vos interessa o tema, podem revisitar o meu post sobre poupança na cozinha aqui)

 

O que quero transmitir, é que a existência de um plano alternativo para uma refeição de emergência - seja ela qual for - é uma estratégia de poupança muito importante.

E quantas vezes descurada! 

 

Claro que  sabe muito bem ir jantar fora ou matar saudades daquela pizza maravilhosa. 

Aliás, é imprescindível para a nossa saúde mental, aproveitar estes momentos.

O problema é fazer disto uma rotina. Porque assim, não há poupança que aguente!

 

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