Eu tentei... juro que tentei! Mas isto é como o chocolate que tenho na despensa! Não consigo ignorar! Eu esforcei-me para não fazer um balanço de 2019. Mas ontem, ao revisitar os posts de Janeiro, à procura da agenda que ofereci à Marta Elle, esbarrei com os desejos que fiz no início do ano. Era evitável reler! Mas agora é tarde demais! Aqui fica a transcrição: 2019 vai ser o ano em que vou: - cuidar mais da minha imagem (hoje já tirei o bigode) - emagrecer 5 quilos (...)
- Nã sermos nada! Tudo passa tão depressa que só arranjamos tempo para, em uníssono, carpir as dores. Aí estamos unidos! Quanto a vós não sei mas eu, por aqui, já me sinto a velar o morto. 2019 está tão moribundo que todos se juntam para o chorar: passou tão ao de leve, não fizemos nada do que planeámos, andamos agora a correr para tentar realizar os 12 objectivos que não cumprimos em 365 dias...a vida é injusta, nunca temos tempo para o importante. Daqui a nada o (...)
É difícil resistir. Às vezes, paro para me organizar. Para saber o que quero. Que objectivos irei atingir. E assim que agarro na caneta, os desejos fluem, ganham vida e dificilmente terminam. E depois vem a sensação de falhanço. Realizo menos de metade... e a frustração anda a pairar até me convencer que fora demasiado ambiciosa. Para contrariar este defeito, tenho tentado reduzir a lista. Se a superar, tanto melhor. E adaptá-la àquilo que depende apenas de mim. Do (...)
Desde que me conheço como gente, que sempre celebrei o Ano Novo em festa. Quando era pequena, ia com os meus pais para a sociedade recreativa cá do burgo. Bailarico, correrias, comidinha boa, caldo verde. E depois ajudar a limpar a sala... Claro que, assim que pude me deixaram (depois de derramar rios de lágrimas), juntei-me ao grupo dos amigos para as festas privadas. Em garagens, casas de amigos (sem adultos,obviamente), salões de festas só para nós. Acho que todos (...)
Despiste-te. Deixaste a roupa usada no chão e só não abandonaste a própria pele porque não a conseguirias arrancar. Há marcas que ficam. Mesmo que as queiramos apagar. Assim como a pele. Partes assim tão de repente. Porquê? Logo agora, que tenho o espumante a arrefecer e as passas na tacinha de cristal. Mas despedes-te apressado e eu não te peço para ficar. Não foi a primeira vez. Outros vieram antes de ti. E partiram. A alguns, desejei que desaparecessem velozmente. Outr (...)
Acho que todos conhecem a sensação de pegar num livro e decidir ler um capítulo por dia. E quando se dão conta, já o devoraram e estão a voltar a última folha. Pois isto correu mais ou menos assim: uma manhã eu decido aderir a um desafio que iria durar 52 semanas. E no final da tarde, reparo que estou a responder ao último desafio. Não percebo como. Acho que mais me marcou foi, de facto, a voracidade com que os dias se passaram. Que fez com que os acontecimentos trágicos (...)