Para quem reside longe dos grandes centros urbanos, ter um filho na Universidade é um encargo financeiro pesado. Eu prefiro chamar-lhe "fundo de investimento", mas tenho consciência de que não é o melhor termo. Afinal, o meu retorno é capaz de ser nulo (em pilim, entenda-se), mesmo a longo prazo. Por isso (que não soe a lamento, porque não é), as despesas supérfluas foram reduzidas ao mínimo: jantares em restaurantes, escapadinhas e viagens, por exemplo, tornaram-se (...)
Quem passa aqui pelo meu blog, já percebeu que este mês é especial: celebrei as bodas de prata, o meu marido fez 50 anos, a minha filha está no último ano do curso universitário (isto ainda eu não tinha dito). São episódios da vida marcantes. E, mesmo de modo inconsciente, sonhamos torná-los especiais. Nas minhas divagações, idealizara organizar uma mega festa surpresa ao meu marido. Com a família e os amigos, mesmo aqueles que ele não vê há anos. Ontem, (...)
14 de Maio de 1994 O dia esteve escuro. Algumas trovoadas trouxeram o cheiro de terra molhada. Depois de uma alergia provocada por um ramo de palmeira, o noivo lá conseguiu enfiar o pé dentro do sapato. O meu cansaço, acumulado dos dias anteriores, foi tapado com base e maquilhagem. E um largo sorriso nervoso. Depois o véu. Tudo correu...mais ou menos! A agitação fez-nos perder os pormenores que antevíamos serem os mais importantes do dia. Mas também, para quem se perde (...)