Correu ontem nas redes sociais a entrevista ao Presidente da Câmara de Cascais, em que este paradigmizava o incumprimento do confinamento com pessoas que andam a passear trelas sem cão. Cá a mim não me espanta nada. Cada qual passeia o “fofi” que tem. E para muitos, o cérebro não passa de um animalzinho de companhia. Tão pequeno, tão vazio, que quando o levam a passear, mesmo à trela, se evapora na rua e ninguém o vê. Grande, grande, só este povo português! De (...)
Às portas de um novo confinamento, o que vai mudar na minha vida? Quase nada. A nível profissional, e porque sou daquelas privilegiadas (e agradeço taaaanto por isso) que não terá o trabalho em risco, aguardo directrizes. Provavelmente continuarei com horários desfasados. Ou turnos semanais… pouco importa. A nível pessoal, a vidinha vai correr igual, desde que o sr. Corona se instalou em Portugal. Trabalho – casa - compras esporádicas no supermercado - desinfectar compras. Desde Março, bebi café num estabelecimento uma única vez, enquanto aguardava uma consulta médica.
Digam o que disserem, eu continuo confinada. Para além do trabalho, vou ao supermercado duas vezes por mês e umas raras vezes à padaria. Agora que estou de férias, frequento a praia quase às escondidas, durante a semana, em que é possível manter-me afastada. Mas hoje, quebrei as regras... Por causa de um SMS que recebi há 3 dias... um encontro no meio de várias outras pessoas. Pensei em ir. Pensei em não ir. E depois recordei-me do prémio e não resisti. Hoje fui dar sangue. (...)
1 - Vamos ficar todos bem Apesar da força que a frase transmite, só lhe encontro ironia. É impossível ficarmos bem. Isto só agora começou. Os efeitos a longo prazo serão imprevisíveis. E não penso só na saúde. Penso na economia e na saúde mental da Humanidade. Afinal, vamos começar a educar uma geração que não irá aprender sequer a ter gestos de carinho e contacto físico com os amigos… 2) Fechados em casa, vamos ficar todos doidos Bem sei que sou uma (...)
Confinados em casa, descobrimos que temos tempo e competências para "fazer" muitos produtos, em vez de os comprar. Sem dar conta (e pelos motivos mais tristes), acho que estamos a diminuir a pegada ecológica relativamente ao consumo pessoal. Por isso, é um bom momento para criar rotinas de fabricar artesanalmente e em casa, alguns produtos mais naturais, ecológicos e económicos. Da próxima vez que esvaziarem algum frasco, pesquisem para descobrir se há alternativas caseiras. (...)