Estou a cumprir religiosamente o meu isolamento. Nos primeiros dias do estado de emergência, acordava e agarrava-me ao telemóvel para saber o estado do mundo. Agora parei. Vou espreitando a partir da hora do almoço, depois da DGS emitir o relatório diário. E durante o dia, assomo às redes sociais (vá, eu confesso: quando estou na casa-de-banho). E do que tenho visto, meus amigos, concluo que aqui na minha casa, parece que agora é que está tudo bem. Sinto-me , (...)
...e a nós, só nos pedem para ficarmos no sofá! Até a minha cadela já percebeu. Como é que há humanos que continuam a fazer mini-férias e passeios como se o mundo fosse o mesmo? Cada vez mais nos chegam relatos de "corona-refugiados": italianos e espanhóis que estão a chegar e a instalarem-se no país sem qualquer controle de saúde. Para outros, o Alentejo das anedotas tornou-se num bunker onde se julgam seguros. E vêm para cá passar uma temporada e varrer os (...)
Tenho estado demasiado caladinha, por aqui. Mau sinal. Parei de escrever porque não gosto de me expressar debaixo da raiva e revolta. E os últimos dias assim têm sido. Primeiro, foi a relativa inércia para tomar medidas de prevenção sobre o Covid-19. Estas estão tomadas e assumidas e eu serenei. Depois, a malfadada viagem de finalistas que não havia meio de ser cancelada. A agência, após a triste posição inicial que tomou (e que provavelmente irá lamentar nos (...)