Correu ontem nas redes sociais a entrevista ao Presidente da Câmara de Cascais, em que este paradigmizava o incumprimento do confinamento com pessoas que andam a passear trelas sem cão. Cá a mim não me espanta nada. Cada qual passeia o “fofi” que tem. E para muitos, o cérebro não passa de um animalzinho de companhia. Tão pequeno, tão vazio, que quando o levam a passear, mesmo à trela, se evapora na rua e ninguém o vê. Grande, grande, só este povo português! De (...)
Às portas de um novo confinamento, o que vai mudar na minha vida? Quase nada. A nível profissional, e porque sou daquelas privilegiadas (e agradeço taaaanto por isso) que não terá o trabalho em risco, aguardo directrizes. Provavelmente continuarei com horários desfasados. Ou turnos semanais… pouco importa. A nível pessoal, a vidinha vai correr igual, desde que o sr. Corona se instalou em Portugal. Trabalho – casa - compras esporádicas no supermercado - desinfectar compras. Desde Março, bebi café num estabelecimento uma única vez, enquanto aguardava uma consulta médica.
O ano novo trouxe a esperança de dias melhores, sobretudo a nível da pandemia. A esperança na vacina… a diminuição dos números… E, sem dúvida, a primeira semana de 2021 fez-nos desejar ter 2020 de volta. Da palhaçada na casa-modelo da Democracia (querem eles fazer-nos crer!) aos números do COVID e o inevitável regresso ao confinamento… 2021 está a portar-se muito mal! Ora eu vivo numa terra relativamente pequena e a pandemia, por aqui, não fez grandes estragos (...)
1 - Vamos ficar todos bem Apesar da força que a frase transmite, só lhe encontro ironia. É impossível ficarmos bem. Isto só agora começou. Os efeitos a longo prazo serão imprevisíveis. E não penso só na saúde. Penso na economia e na saúde mental da Humanidade. Afinal, vamos começar a educar uma geração que não irá aprender sequer a ter gestos de carinho e contacto físico com os amigos… 2) Fechados em casa, vamos ficar todos doidos Bem sei que sou uma (...)
Tenho estado demasiado caladinha, por aqui. Mau sinal. Parei de escrever porque não gosto de me expressar debaixo da raiva e revolta. E os últimos dias assim têm sido. Primeiro, foi a relativa inércia para tomar medidas de prevenção sobre o Covid-19. Estas estão tomadas e assumidas e eu serenei. Depois, a malfadada viagem de finalistas que não havia meio de ser cancelada. A agência, após a triste posição inicial que tomou (e que provavelmente irá lamentar nos (...)
créditos Confesso. Quando surgiram as notícias do COVID-19, não liguei. Mais um pânico igual ao da gripe A ou das aves. Mais alarmismo do que consequências. Felizmente! Mas agora é diferente! Desconheço se o número de mortes já ultrapassou o das últimas epidemias. Mas o pânico sim! Um bicharoco invisível está a virar o mundo (...)