O Carnaval dura 3 dias mas o lixo que se produz pode durar centenas de anos. No meio da folia, esquecemo-nos não queremos saber do desperdício produzido ou dos materiais que podem ser evitados e substituídos para reduzir o impacto no ambiente. Há um ano atrás, escrevi algumas dicas para desfrutar de um Carnaval mais ecológico. Convido-vos a ler aqui. BOM CARNAVAL!
Trocar o plástico por alumínio? A folha de alumínio é um material que pode ser reciclado indefinidamente. A sua versatilidade permite tantos usos que é difícil enumerá-los: é usado na culinária, em limpeza de panelas e utensílios de metal, na tábua de engomar para potenciar o calor, como refractário no churrascos e até para "acrescentar" pilhas, quando não temos as de tamanho ideal. O uso mais improvável que lhe dou é para afiar tesouras -sobretudo a de (...)
O plástico é fenomenal! Essa é que é essa. E é preciso reconhecê-lo. O plástico não é nosso inimigo, antes pelo contrário. Foi um avanço tecnológico enorme, responsável pela melhoria das condições higieno-sanitárias, tecnológicas e da nossa qualidade de vida, em geral. O inimigo somos nós, que fazemos uso indevido e abusivo deste material e transformámo-lo no monstro que nos está a engolir! O ideal será reservar o plástico para o imprescindível e uso duradouro (...)
Plastic Free July é um movimento internacional que pretende envolver as pessoas na solução para a poluição causada pelo plástico. Julho é, assim, o mês em que se pretende consciencializar para a mudança de comportamentos, avançando com ideias e recursos para reduzir o plástico descartável do nosso quotidiano. A verdade, é que todos nos habituámos às facilidades do plástico "de um só uso", responsável (...)
...que se celebra hoje, o Sapo recuperou uma entrevista com Carmen Lima, Coordenadora do Centro de Informação de Resíduos da Quercus. Fala-se de ambiente, de futuro e de plástico. É de leitura obrigatória, meus amigos. Acedam aqui É uma relação difícil esta que o mundo (...)
E para os foliões, está a chegar a melhor época do ano. As brincadeiras, os desfiles e os bailes de máscara começam a surgir por todo o país. E com eles as serpentinas, os confetis, as maquilhagens brilhantes, as máscaras originais...e o lixo que fica no final. Desculpem contrariar o ditado mas... o Planeta leva a mal. Nas ruas acumulam-se toneladas de papel, garrafas e copos de plástico. Máscaras partidas, adereços abandonados. Pelo esgoto escorre a água misturada com o (...)
Eu também não compreendo porque é que quando destruímos algo criado pelo Homem lhe chamamos "vandalismo" mas quando destruímos algo criado pela natureza lhe chamamos progresso... Afinal, o planeta é a nossa casa. É grande, de facto. Mas só temos esta. E ainda não encontrámos forma do nosso dinheiro comprar uma "segunda habitação", ainda que em time-sharing...
Até ao próximo dia 8 de Outubro, está patente, no MAAT, a exposição "Eco-Visionários":
Na primeira colaboração do MAAT com vários museus europeus, o projeto Eco-Visionários: Arte, Arquitetura após o Antropoceno centra-se em práticas correntes que propõem visões críticas e criativas face às transformações ambientais que afetam o planeta. Num momento em que as alterações climáticas se fazem sentir de modo mais premente, Eco-Visionários lança o debate sobre (...)
Julho é o mês livre de plástico. Várias iniciativas mundiais visaram sensibilizar a opinião pública para a diminuição do consumo de plástico, sobretudo o descartável. Todavia, não quero fechar o mês sem falar no plástico invisível: aquele que não se vê e que ignoramos. Mas que não deixa de ser menos grave. Até porque é o responsável pela contaminação dos nossos alimentos… Se olharmos com atenção, iremos reparar que a maior parte das nossas roupas são (...)
Hoje olhei par a televisão e descobri que o plástico chegou ao paraíso.
As praias de sonho em que normalmente se vê areia branca e água transparente, transformaram-se numa lixeira ondulante.
Retro-escavadoras estão a retirar toneladas de plástico por dia, sem que se veja a diminuição dos detritos.
Quem sabe se algumas garrafinhas de água que ali estão não são aquelas que abandonámos no areal, no ano passado?
E quem sabe, se por graça das marés, não seja este o (...)