É incontornável e tenho de o admitir. Aquilo que me causa maior ansiedade neste momento (e eu até sou uma criatura muito calminha e controlada) é a ida ao supermercado. Adio por dias a deslocação e o meu sistema nervoso altera-se por completo. Chego ao supermercado e vejo inimigos invisíveis em todo o lado. Esquivo-me dos outros clientes, fico parada à espera que desocupem os corredores e as lágrimas chegam-me aos olhos de cada vez de levanto a cabeça e me vejo no meio (...)
Estou a cumprir religiosamente o meu isolamento. Nos primeiros dias do estado de emergência, acordava e agarrava-me ao telemóvel para saber o estado do mundo. Agora parei. Vou espreitando a partir da hora do almoço, depois da DGS emitir o relatório diário. E durante o dia, assomo às redes sociais (vá, eu confesso: quando estou na casa-de-banho). E do que tenho visto, meus amigos, concluo que aqui na minha casa, parece que agora é que está tudo bem. Sinto-me , (...)
Caros leitores e colegas blogers: A situação que todos atravessamos é grave. Demasiado grave para permanecermos sérios 24 horas por dia, que isso é meio caminho andado para a depressão. Na minha modesta opinião, penso que é obrigação de quem escreve, aligeirar este período sombrio e ajudar a colar sorrisos no rosto de todos. Tal como os artistas já estão a fazer. Por isso, nos próximos tempos, vou priorizar textos mais divertidos, relatando episódios reais da minha (...)
Tenho estado demasiado caladinha, por aqui. Mau sinal. Parei de escrever porque não gosto de me expressar debaixo da raiva e revolta. E os últimos dias assim têm sido. Primeiro, foi a relativa inércia para tomar medidas de prevenção sobre o Covid-19. Estas estão tomadas e assumidas e eu serenei. Depois, a malfadada viagem de finalistas que não havia meio de ser cancelada. A agência, após a triste posição inicial que tomou (e que provavelmente irá lamentar nos (...)