No Domingo, quis fazer pão integral, com farinha pré-preparada. A receita foi a de sempre: metade farinha pré-preparada, metade farinha normal e água. Porém, inexplicavelmente, a massa não levedou. Ao cuscar o pão, já a meio da cozedura, reparei que aquilo estava pronto para servir de oferenda às galinhas. Deixei na máquina, para arrefecer. Quando me preparava para a retirar, o fantasminha do desperdício zero, disse-me: - Mas ó menina, isso não dá mesmo para aproveitar? (...)
A minha agenda manda-me rir. Todos os dias. Tem vezes que olho para ela e fico desconfiada que é ela que se ri de mim. Zombateira. Mas depois, abro-a e percebo que cada folha que viro é uma dádiva. A maior de todas. Vem-me à memória que fui eu que costurei a capa e cosi essa ordem aos meus dias. Propositadamente. E eu obedeço.
Hoje o dia foi para descansar. Só podia, por advertência médica. Dar sangue, com este calor, exige cuidados redobrados e eu aproveitei para ler, deitadinha na cama. Porém, a casa não para e os meus filhos dedicaram-se à cozinha, rentabilizando o uso do forno. Ele (com um pouco de ajuda minha) fez um delicioso crumble de maçã e frutos vermelhos: E ela, a rainha do "meal prep", confeccionou hamburgueres de feijão, snacks proteicos e sopa: Aproveitando o calor do (...)
Tenho passado pouco pelo blog e o Instagram parou. Não é preguiça, meus amigos. É que eu gosto de escrever e comentar posts no computador (no telemóvel, já bastam as mensagens cheias de gralhas que envio à família e aos amigos). Todavia, o computador do meu filho avariou e está a arranjar, pelo que teve de regressar ao seu antigo portátil - que tinha passado a ser meu! Entre aulas, trabalhos e preparação para o exame do 11º ano, claro que eu mal lhe toco! Para além disso, (...)
Uma hora sem fazer nada, durante o horário de trabalho. Sentada numa sala, a vigiar uma prova de conhecimentos no âmbito de um procedimento concursal. Uma hora vazia. Fazer o quê? Afundar-me nos meus problemas? Vaguear pelas redes sociais? Tempos difíceis se aproximam e optei por focar-me noutra área: a POUPANÇA. Fiz a ementa para uma semana e meia, pensando nos ingredientes que tenho em casa. Depois retornei a um exercício difícil, que costumo praticar: onde (...)
... vem permitir que se ganhe a segunda. Metade de 2020 já se foi. Metade de mim também. E então? Apenas significa que chegou a outra segunda. Repleta de faíscas de felicidade e de lágrimas de tristeza. A vida é isto. Metade sim, metade não. Metade vai. Metade fica. Metade é luz. Metade é escuridão. Porque nada se perde. Tudo nos engrandece. Este é o mês em que farei 50 anos. E vou fazer valer a pena!
O confinamento acabou por decreto. Viva a liberdade! Na minha cidade, as esplanadas voltaram a encher. As pessoas passeiam e agrupam-se na cavaqueira. Sem máscara, porque o calor alentejano também desconfinou. Consta que, no fim-de-semana, muitas pessoas já aguardavam a abertura dos supermercados em traje de praia. Ao entardecer, o regresso implicou a paragem massiva nos cafés e restaurantes. E eu? Hoje é dia 25 e este mês, ainda só fui uma vez ao supermercado. De (...)
1 - Vamos ficar todos bem Apesar da força que a frase transmite, só lhe encontro ironia. É impossível ficarmos bem. Isto só agora começou. Os efeitos a longo prazo serão imprevisíveis. E não penso só na saúde. Penso na economia e na saúde mental da Humanidade. Afinal, vamos começar a educar uma geração que não irá aprender sequer a ter gestos de carinho e contacto físico com os amigos… 2) Fechados em casa, vamos ficar todos doidos Bem sei que sou uma (...)
Já me rendi à evidência. Quando me disseram que a máscara iria ser a nova moda deste verão (inclusive aqui no blog), gracejei. Uma máscara é uma coisa muito séria e muito triste! Mas o ser humano tem a tal capacidade que o fez sobreviver e dominar as outras espécies: adaptação! Pediram-me para fazer máscaras em tecido. E eu primeiro disse que não, por não existirem indicações da DGS. Depois, quando as entidades assumiram que "mais vale pouco que nada" , lá acedi (...)
E depois de muita insistência por parte de algumas amigas, lá me convenci a fazer máscaras em tecido. Sempre achei que qualquer máscara seria melhor do que nenhuma. Aliás, já tinha publicado um post a explicar como fazer máscaras descartáveis em papel (aqui). Todavia, enquanto as entidades competentes não oficializaram a posição relativa ao uso de máscaras de tecido, (...)