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A 3ª face

Ter | 29.10.19

Uma grama de exemplos vale mais que uma tonelada de conselhos (a poupança em ditados #29)

 

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Em muitos países, a literacia financeira e o empreendedorismo aprendem-se na escola.

Mas, mais do que programa curricular, é uma questão de educação. 

De socialização primária, atrevo-me a afirmar.

É em casa, com o núcleo familiar, que se aprende a dar uso e valor ao dinheiro.

Portanto, caros pais, avós, tios, encarregados de educação:

 

a forma como gerem o dinheiro está a influenciar as gerações futuras da vossa família!

 

Gostaria muito de dizer que também se aprende com os maus exemplos.

Porém, os casos que conheço evidenciam o contrário. Filhos a repetirem os erros dos pais, renovando o ciclo de dívidas, penhoras, insolvências...

 

Mas o que quero aqui partilhar são os bons exemplos.

E este, da Graça, quando surgiu num comentário ao post de dia  21,   encaixou perfeitamente naquilo que queria transmitir:

 

Pouco antes de entrar na faculdade, ainda nem ninguém tinha computadores, o meu pai fez-me comprar um caderno pequeno para apontar tudo o que comprava com o dinheiro que me dava. No fim queria ver como é que eu tinha gasto o dinheiro. Fiquei a tremer, claro, mas fiz o que mandou. Quando acabei o caderno, após uns 3 ou 4 meses, entreguei-lhe o caderno e disse-me que não queria ver, apenas queria que eu tivesse noção de como se gasta dinheiro em pequenas coisas. Isto foi há 35 anos. Há uns anos atrás disse à minha filha para fazer o mesmo numa folhinha em Excel e é mais poupada do que eu. Esta lição resulta sempre.

 

 Obrigada, Graça, pelo testemunho. 

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